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Meu amor é um vampiro!


A coleção Amores Proibidos vem mostrar que o amor verdadeiro vence todas as barreiras, e pode fazer pessoas muito diferentes descobrirem que tem algo em comum, mesmo quando o coração de uma delas não bate há séculos.

Se apaixonar não é nada fácil. Rola ansiedade, expectativa e muito nervosismo pensando no primeiro encontro e, quem sabe, no primeiro beijo. Imagine então quando o pretendente é um vampiro?
Pode ser um bem tradicional de capa e longos caninos, um sombrio e misterioso que aparece de repente na sua janela ou um aventureiro de moto e calça jeans, louco para te levar em um passeio inesquecível. Nesses casos, a adrenalina é ainda maior!

Nas perigosas páginas de Meu Amor é um Vampiro você conhecerá histórias fantásticas das melhores autoras de literatura vampiresca nacional, repletas de casais apaixonados e situações surpreendentes. Mas não pense que tudo são flores e caixas de bombom, afinal de contas, encontrar o par perfeito pode esconder terríveis surpresas.

Proteja o seu pescoço e marque um encontro com histórias que vão do romance ao susto, do suspense ao riso, numa leitura com beijos de tirar o fôlego.

Quem nunca se apaixonou que enfie a primeira estaca.

Essa coletânea é organizada pelo escritor Eric Novello e pela editora Janaína Chervezan, leitores assíduos de literatura de vampiros, e tem o prefácio da dama morcega Giulia Moon, uma das maiores escritoras brasileiras dentro do gênero de terror vampiresco.

Sobre as autoras

Adriana Araújo é uma criatura estranha com idéias esquisitas. Cria histórias em tempo integral e estuda Química na UFMG para se distrair. Já publicou contos nas coletâneas Pacto de Monstros (2009) e Paradigmas 4 (2010) e mantém os sites de tirinhas Bram & Vlad, sobre vampiros, clichês e coisas da vida e Periódicas, onde a Química ri. Seu lema de vida é “não se leve tão a sério”.

Ana Carolina Silveira é advogada, blogueira, leitora inveterada e escritora eventual, não necessariamente nesta ordem. Tem residência variável, sendo a atual Belo Horizonte-MG. Jogou muito Vampiro: A Máscara durante a adolescência e até hoje tem uma quedinha por Lestat de Lioncourt.

Cristina ‘Tziganne’ Rodriguez tem alma e vida de cigana. Muda incessantemente, procurando descobrir algo de novo no mundo que a cerca. Romântica, acha que o amor supera tudo, inclusive vampirismo. É casada e tem um filho. Dedica-se a escrever e a tentar cuidar de plantas, sem muito sucesso. ‘O vermelho do teu sangue’ é seu primeiro conto publicado. Para saber mais sobre ela, visite: http://tziganne.blogspot.com

Giulia Moon é paulistana, formada em publicidade e propaganda pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Já foi diretora de arte, ilustradora, diretora de criação e sócia de agência de propaganda. Giulia tem três coletâneas de contos publicadas: Luar de Vampiros (2003), Vampiros no Espelho & Outros Seres Obscuros (2004) e A Dama-Morcega (2006). Em 2009, lançou o seu primeiro romance, Kaori: Perfume de Vampira. Participou das coletâneas Amor Vampiro (2008), Território V (2009), Galeria do Sobrenatural (2009) e Imaginários Vol. 1 (2009).

Helena Gomes é jornalista, professora universitária e autora dos livros de ficção Assassinato na Biblioteca, Lobo Alpha, Código Criatura, Kimaera – Dois mundos, Nanquim – Memórias de um cachorro da Pet Terapia (infantil), O Arqueiro e a Feiticeira, Aliança dos Povos e Despertar do Dragão (os três últimos da saga A Caverna de Cristais). É também coautora da não-ficção Memórias da Hotelaria Santista (1997). Publica contos em sites, antologias e revistas. Mais sobre seu trabalho em http://mundonergal.blogspot.com

Nazarethe Fonseca nasceu em São Luís, Maranhão. Começou a escrever aos 15 anos, após um sonho que se tornaria seu primeiro livro, uma trama policial. É autora da saga Alma e Sangue, iniciada com O Despertar do Vampiro e que prossegue em O Império dos Vampiros. Escreveu também Kara e Kmam, e publicou contos nas coletâneas Necrópole: Histórias de Bruxaria e Anno Domini. Mora atualmente em Natal, Rio Grande do Norte. Seu e-mail de contato é almaesangue@gmail.com.

Regina Drummond é mineira e mora em Munique, Alemanha. Apesar da sua formação de professora, nunca deu aulas, mas sempre trabalhou com literatura. Autora de muitos livros, tradutora e contadora de histórias, fala alemão, inglês e francês. Já ganhou alguns prêmios e destaques, sendo o mais importante o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, como editora. Escreve ainda para jornais e revistas, nacionais e internacionais. Entre seus livros, destacam-se “Destino: Transilvânia” (Ed. Scipione); “Sete Histórias do Mundo Mágico” (Ed. Devir); “O destino de uma jovem maga” e “Histórias de Arrepiar” (Giz Editorial); “O Passarinho Rafa”, (Ed. Melhoramentos). Para conhecer seu trabalho, acesse a homepage www.regina-drummond.de

Rosana Rios é autora de Lit. Fantástica, Infantil, Juvenil. Em 22 anos de carreira produziu ficção, teatro, roteiros (TV e quadrinhos), Publicou mais de 100 obras e recebeu os prêmios: Cid. de Belo Horizonte (1990), Bienal Nestlé de Literatura (1991), Prêmio Abril de Jornalismo (1994), Menção Altamente Recomendável da FNLIJ (1995, 2006) e foi finalista do Prêmio Jabuti (2008). Mora em São Paulo com a família, uma enorme biblioteca e uma coleção de dragões. Site: www.segredodaspedras.com. Blog: http://rosanariosliterature.blogspot.com.

Valéria Hadel nasceu na capital do Estado de São Paulo. É descendente de húngaros e romenos, o que de certa forma explica sua familiaridade com vampiros. Graduou-se em biologia, fez pós-graduação em ecologia e zoologia, e mora em São Sebastião, litoral norte do Estado, desde 1984, quando foi trabalhar com biologia marinha. Sua área de atuação é a pesquisa e o ensino em ecologia e educação ambiental marinha e costeira. No quintal da sua casa moram cinco vira-latas, um dos quais é personagem do conto que escreveu para esta coletânea.

Meu amor é um vampiro
Organizado por Eric Novello e Janaina Chervezan
ISBN
: 978-85-62942-09-9
Gênero: romance sobrenatural (paranormal)

Páginas: 160

Preço de capa: R$ 31,90

DISPONÍVEL NA SEGUNDA QUINZENA DE MAIO/2010

Éride - Luta pelo Poder



No fim das contas eu meio que já sabia: A Lágrima do Oráculo vai acabar virando um romance baseado no cenário Éride - que, inicialmente, era um RPG.

Você já conhece?


Éride é um cenário contemporâneo onde os filhos dos deuses gregos, os detentores, travam uma violenta guerra pelo domínio da Eternidade.Divididos em três Círculos: Géia, Nix, Érebo, os detentores devem abdicar de sua humanidade em prol de entidades que nunca viram. Acreditar que a batalha é verdadeira e que podem vencê-la.

Éride, em essência, é uma história que fala sobre superação, limites e crenças. Sobre ser retirado de seu mundo e jogado num destino que você não pode mudar.

Ser um detentor traz poderes e habilidades nunca antes imaginados, mas também traz a responsabilidade das consequências. ( e não foi o Tio Ben quem falou isso! rsrssr)

Escolha seu lado, preparem suas armas.

Éride - Luta pelo Poder -

Essa história, cujo título será "A Aliança das Lágrimas", se passará em São Paulo.

Em breve eu vou postando mais coisas sobre o cenário, personagens e afins. Ah, sim, aquele logo ali em cima pode ser usado como Wallpaper!

Enquanto isso, o Baronato vai se encaminhando para o lançamento!

A lágrima do oráculo - prelúdio de algo

Sabe aquele texto que postei há uns 3 dias? Virou isso aí...


A Lágrima do Oráculo


Mais uma tarde quente e monótona começava em São Paulo.

Num bairro de periferia, o ônibus fez a curva para descer em direção à COHAB, a rua era estreia apesar da mão dupla e o motorista foi obrigado a manejar o veículo cuidadosamente para não bater ou ficar preso nas esquinas. O veículo estava cheio, porém Jaqueline conseguira sentar num dos bancos altos, e de lá ficou observando a movimentação.

Seus olhos pousaram no Bar do Bigode, um dos muitos botequins do bairro, pequeno, uma de suas paredes era adornada com um horrível grafite de uma taça – com uma azeitona dentro – seus móveis eram cadeiras e mesas de ferro pintadas com logotipos de cerveja e pôsteres nas paredes exibindo mulheres com pouca roupa e copos com muita bebida, ele nunca ficava lotado. Entretanto, naquela tarde, havia um luxuoso carro preto estacionado à sua porta. O carro chamava a atenção por seu tamanho e seus vidros negros, era tão caro que compraria o bar e o prédio onde ficava instalado. Seu dono devia ser muito cuidadoso, pois estava impecavelmente limpo.

Encostado nele havia um rapaz magro, de terno cinza e óculos vermelhos, lendo jornal. A seus pés, um cachorro enorme.

O ônibus demorou a sair, Jaqueline notou que três pessoas estavam no bar, além de seu dono. Seu Bigode levava três garrafas de água à mesa de bilhar, onde dois homens de terno e uma moça ruiva conversavam. Quando olhou de novo para o motorista, o cachorro não estava mais com ele.

Antes de o ônibus sair, Jaqueline ouviu um rapaz dizer, bem próximo a seu ouvido: – Carro bonito, não? – ela se virou, o interlocutor era jovem, bonito, de cabelos negros e rebeldes, olhos azuis, uma cicatriz abaixo do olho direito e um sorriso malicioso. Foi como se o tempo parasse, por que Jaqueline conseguiu notar cada expressão daquele rapaz em poucos segundos. – Mas não é como eu. – ele completou.

Então, como se o tempo voltasse ao normal, desceu rapidamente do ônibus, Jaqueline não conseguiu tirá-lo da cabeça, virou-se diversas vezes e o viu se aproximar da banca que ficava ao lado do bar.

O ônibus partiu.


Rock, descobrimento e gueeeerra!

Estive nessa segunda-feira na bilheteria do credicard hall, na marginal pinheiros, próximo da estação santo amaro de trens, para comprar meu ingresso para o show do Aerosmith. Estava um pouco chateado por ter de pagar inteira já que tranquei a faculdade e não mereço mais (por enquanto) o benefício da meia-entrada, mas como sou apaixonado por eles decidi pagar. Afinal, esse tipo de coisa é daqueles prazeres que a gente se dá ao luxo, é uma vez na vida. E depois, eu já trabalho e me ferro tanto que parece justo fazer um carinho em mim de vez em quando. Eu iria ao show para ouvir as músicas velhas... sei lá eu como está a carreira do Aerosmith hoje em dia!

Hole in my soul, Pink, Love in an elevator, crying, walk this way, rag doll, amazing, Janie’s got a gun, crazy ... poderia ficar até 2017 cantando músicas maravilhosas. Eles representam para mim a legítima cultura norte-americana que vale a pena conhecer.

Decidi perder a chance de ver meus ídolos de perto, o motivo? Ignorância, estupidez e cretinice! Calma, eu explico: compareci à bilheteria e pretendia pagar metade do valor do ingresso em dinheiro e financiar o restante no meu cartão de crédito. Não era possível. E por quê? Simplesmente porque não. Disseram que poderia pagar tudo ou só com dinheiro ou só com o cartão, não é divertido? Poucas coisas são tão simples para o operador de caixa do que receber um pagamento misto. Qualquer açougue, espelunca ou botequim de esquina faz isso. Só posso concluir que ter um cartão de crédito não me trouxe rigorosamente nenhuma vantagem. Um meio legítimo de pagamento mas que foi recusado. O fato é que criaram uma dificuldade apenas para infernizar a vida das pessoas. De raiva não vou mais. Não aceito ter de reunir o dinheiro e voltar lá à pé, correndo risco de ser roubado. Tenho limite no cartão mas não quero usar porque não sou obrigado a tal.

Vagabundos!

Vou ficar na porta ouvindo do lado de fora e tomar cerveja com os amigos que eu fizer lá que, assim como eu, não verão Steven Tyler de perto.

No nosso calendário histórico, temos hoje uma data interessante. Sabe quem foi o tal Barão Vermelho? Não, filho, não estou falando do conjunto musical e sim do piloto alemão, ás dos ares na primeira metade do século passado. Esse barão ingressou nos serviços de guerra aos dez anos de idade, recebeu formação para piloto de caça e foi um dos mais renomados abatedores de aeronaves, até ser literalmente derrubado em 1918, neste dia, 21 de abril. Sua fama atravessou as fronteiras germânicas e, veja você, sua popularidade foi usada até mesmo nas campanhas publicitárias da Lufthansa, tendo ainda recebido condecorações por sua “brilhante atuação” em missões. Foi enterrado inicialmente em solo francês, mas a família reclamou seus restos mortais, e o sepultamento definitivo ocorreu em Berlim, honras militares duplicadas... (eu hein?! O cara realmente foi o cara tsc tsc...)

Uma outra curiosidade é o nome do piloto: Manfred Von Richthofen (garanto que você já viu isso em algum lugar). Na Alemanha, virou nome de rua, praça, museu aeronáutico, quartéis entre outros.

PS: Feliz aniversário, Brasil.

Selva Brasil

SELVA BRASIL
ROBERTO DE SOUSA CAUSO

Esta é uma história alternativa que imagina como seria o Brasil vinte anos depois da invasão militar brasileira das Guianas, na Fronteira Norte, segundo os planos megalomaníacos do Presidente Jânio Quadros. Simultaneamente, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, no Atlântico Sul.
Contudo, uma coalizão formada pelos países atingidos pela ação militar brasileira – Inglaterra, França e Holanda – e os Estados Unidos contra atacaram e empurraram os soldados brasileiros de volta, ficando com um bom pedaço da Amazônia Brasileira.
Desde então instalou-se um conflito permanente na região, com o Brasil e aliados latino-americanos lutando para retomar o território perdido e manter sob controle uma guerrilha patrocinada por aqueles países do Primeiro Mundo. É um Brasil completamente diferente do nosso, contido política e economicamente por esse conflito perpétuo, e com gerações de jovens brasileiros comprometidas com o conflito.
Amparada por uma pesquisa cuidadosa, Selva Brasil acompanha um grupo de soldados que – ao seguir para um ponto anônimo do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa, onde devem substituir uma outra unidade do Exército Brasileiro – se depara com desertores e com um plano secreto para romper as regras de engajamento que limitam o conflito na região.
Ao mesmo tempo, esses homens são confrontados com um estranho experimento militar que, indo além dos parâmetros do seu projeto, pode ter aberto um portal entre essa realidade paralela e a nossa.


ROBERTO DE SOUSA CAUSO
formado em Letras pela USP, é autor dos livros de contos A Dança das Sombras (1999) e A Sombra dos Homens (2004), dos romances A Corrida do Rinoceronte (2006) e Anjo de Dor (2009) e do estudo Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil (2003). Seus contos apareceram em revistas e livros de dez países. Foi um dos classificados do Prêmio Jerônimo Monteiro e no III Festival Universitário de Literatura (com Terra Verde 2001); e ganhador do Projeto Nascente 11 de Melhor Texto, com O Par: Uma Novela Amazônica (2008).



Selva Brasil

Autor: Roberto de Sousa Causo
ISBN: 978-85-62942-07-5
Gênero: Literatura Fantástica
Formato: 14cm x 21cm
Páginas:
112 em preto e branco, em papel pólen bold 90g
Capa: Cartão 250g, laminação fosca, com orelhas de 6cm
Preço de capa: R$ 26,90

Uma nova composição

Não me pergunte, nãi sei onde este texto vai dar... mas resolvi postar aqui antes que passe da validade...

Mais uma tarde quente e monótona começava em São Paulo.
Num bairro de periferia, o ônibus fazia uma curva para descer em direção à COHAB, a rua era estreia apesar de suas duas vias e o motorista era obrigado a manejar o veículo com extremo cuidado para não bater ou ficar preso nas esquinas. Dentro dele havia poucas pessoas, tanto que Jaqueline conseguira sentar no banco mais alto e de lá ficar observando o movimento dos que passavam.
O que lhe chamou a atenção foi o carro luxuoso em frente ao bar. Em seu capô havia um pequeno brasão de uma cruz com cinco estrelas ao redor. Seus vidros eram totalmente pretos e as rodas cromadas. O dono, provavelmente, era muito cuidadoso com aquela máquina, pois estava impecavelmente limpa.

Antes do ônibus sair, ouviu um rapaz lhe dizer: – É um jaguar. – virou-se, o locutor era jovem, de cabelos castanhos e curtos, uma cicatriz abaixo do olho direito, o físico de um atleta e presença encantadora.
Ele desceu, o ônibus partiu e Jéssica ficou olhando-o.

Steampunk - Programa Amaury JR

Se anular em benefício do próximo

O senador estadual americano Roy Ashburn me fez pensar bastante em valores cristãos e também aqui na nossa putrefata política. Republicano, concedeu entrevista há poucas semanas à Kern AM, da conservadora Inga Barks. O político, dono de um histórico maciço de votações contra direitos dos homossexuais, evitou falar de sua vida pessoal. Porém, pai de quatro filhos, aproveitou a ocasião para (pasme!) assumir sua homossexualidade (!).
Como um cidadão gay vota contra os direitos dos homossexuais? Foi a pergunta para a qual não consegui encontrar resposta. Deixo a palavra portanto com o próprio senador: "Em meu coração eu acreditava que o fato de ser gay não poderia nem deveria afetar minha maneira de trabalhar." Um bom sujeito com um brilhante pensamento, que efetivamente colocava em prática a sabedoria de não levar questões de casa para o trabalho e/ou vice-versa.
Tão fácil falar, mas tão difícil fazer.
Mas não para por aí, eis o golpe fulminante de Ashburn, que afirmou votar de acordo com o que acreditava ser a vontade da maioria de seus eleitores: “sempre pensei que minha lealdade estava com meus eleitores”. Pena que é lá nos Estados Unidos.
O que pensam os governantes daqui? Como podem nos tratar com tanta indiferença? A sociedade brasileira é, em grande parte, religiosa e carismática. Entretanto todo mundo sabe a fama que muitos de nós levamos lá para fora, do espertinho que quer levar vantagem em tudo. Dizer-se cristão e do lado do bem é rótulo fácil para ser bem aceito e visto na sociedade. Quantos desses furam fila, desrespeitam um faxineiro, falam palavrões, debocham dos mais fracos e humilham os humildes? Aos finais de semana, é impossível para alguns moradores vizinhos de igrejas evangélicas saírem ou entrarem em suas casas com seus carros porque os dois lados da via transformam-se em estacionamentos particulares. Não adianta colocar placa pedindo por favor para não estacionar, eles estacionam (inclusive sob a calçada) e somem. Se a gente pede com educação um espaço, respondem com grosseria que a rua é pública e que não vão sair. Passageiros do transporte coletivo têm de esperar os ônibus no meio da rua. Já presenciei até mesmo motorista avançando sinal, estacionando na faixa de pedestres e buzinando para as pessoas saírem da frente, tudo isso apenas cinco minutos depois de o irmão sair da balada, digo, do culto. Eles bem que poderiam seguir o exemplo do senador gay americano. Pensar mais nos outros do que em si mesmos. Se não me falha a memória era mais ou menos essa a mensagem do Jesus. Prefiro ouvir o som do Frejat “[...] e com os que erram feio e bastante, que você consiga ser tolerante.”
Já dizia aquele filósofo: ética é o que fazemos quando ninguém está olhando.
Altruísta, ético, coerente (embora também contraditório), mais cristão do que muitos poderiam imaginar.

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Vence no último dia do presente mês a inscrição para o 12º Prêmio Literário Escritor Universitário “Alceu amoroso Lima” (Tristão de Ataíde). A ABL, em parceria com o CIEE, escolheu como tema “Qual a importância de Rachel de Queiroz para a literatura brasileira? Leia mais em www.ciee.org.br e participe!

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Na cerimônia de assinatura, o então presidente Harry Truman (“how tru you tru?”) esclareceu aos presentes que aquela era uma ocasião histórica. Selava-se ali o primeiro passo para a construção de um bloco uno, fraterno e defensor da “paz”. O tratado previa ainda união tal entre seus signatários, que agredir qualquer um de seus membros, por menor que fosse, seria considerado agressão a todos os demais. A resposta... veio seis anos depois com a criação do Pacto de Varsóvia, na sempre enfraquecida Polônia.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos buscaram alianças que pudessem ampliar seu campo de influência no combate aos ideais comunistas encabeçados pela temida União Soviética. E para isso, criaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, em 1949, nesta data, seis de abril.