Não me pergunte, nãi sei onde este texto vai dar... mas resolvi postar aqui antes que passe da validade...
Mais uma tarde quente e monótona começava em São Paulo.
Num bairro de periferia, o ônibus fazia uma curva para descer em direção à COHAB, a rua era estreia apesar de suas duas vias e o motorista era obrigado a manejar o veículo com extremo cuidado para não bater ou ficar preso nas esquinas. Dentro dele havia poucas pessoas, tanto que Jaqueline conseguira sentar no banco mais alto e de lá ficar observando o movimento dos que passavam.
O que lhe chamou a atenção foi o carro luxuoso em frente ao bar. Em seu capô havia um pequeno brasão de uma cruz com cinco estrelas ao redor. Seus vidros eram totalmente pretos e as rodas cromadas. O dono, provavelmente, era muito cuidadoso com aquela máquina, pois estava impecavelmente limpa.
Antes do ônibus sair, ouviu um rapaz lhe dizer: – É um jaguar. – virou-se, o locutor era jovem, de cabelos castanhos e curtos, uma cicatriz abaixo do olho direito, o físico de um atleta e presença encantadora.
Ele desceu, o ônibus partiu e Jéssica ficou olhando-o.
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