Barão Zero

Decidi comecar um novo blog. Por quê?
Bom, este aqui tem bastante tempo, frequentadores e tudo mais. Só que deveria ser voltado somente ao Baronato e eu posto coisas demais de outros temas. com um blog novo eu consegui mexer em tudo, não filiar opiniões minhas ao livro, nem deixar de lado outras ideias, como Éride e Taenarum.
Lá teremos abas e categorias, deixando bem claro sobre o que é cada post.
Pretendo migrar todo o conteúdo daqui para lá, e em breve fechar este blog. Mas, por enquanto, vou encaminhando coisas de um para o outro.

Baronato de Shoah - sobre o universo do livro e cultura Steampunk em geral.
Link: http://baraozero.wordpress.com/category/baronato-de-shoah/

Éride - sobre mitologia e o cenário de Éride, onde os filhos dos Deuses Gregos lutam na época atual pelo domínio da existência.
Link: http://baraozero.wordpress.com/category/eride/

Taenarum - meu cenário de "Fantasia Medieval", cenário onde elfos impuseram uma potestade racista, caçando orcs e humanos.
Link: http://baraozero.wordpress.com/category/taenarum/

Sinergia - textos gerais, não vinculados a nenhum dos três acima.
Link: http://baraozero.wordpress.com/category/sinergia/

É isso, espero que gostem e acompanhem o Barão Zero em sua nova aventura!
:)

Wagner Moura estreia em VIP's

Ator vive Marcelo da Rocha, um mitômano profissional.



Existem histórias que se tornam famosas por seus personagens, outras por eventos marcantes, e até mesmo aquelas que se passam em lugares fabulosos. “VIPs – histórias reais de um mentiroso” é um destes poucos casos em que os vários elementos de uma boa história se unem para formar um enredo interessante, que prende a audiência do início ao fim.

Marcelo da Rocha ficou muito conhecido nos últimos anos, depois que se passou por Henrique Constantino, filho do dono das Linhas Aéreas “Gol”, chegando a dar uma entrevista para o apresentador Amaury Jr. Foi este seu derradeiro golpe, aquele que o levou a ser preso definitivamente.

Seus golpes mais antigos também não são menos impressionantes. Aos dezesseis anos Marcelo se passou pelo sobrinho do dono de uma importante empresa de transportes, viajando metade do país antes que fosse reconhecido por um motorista. Em outra ocasião, Marcelo fingiu ser “olheiro” da seleção brasileira e foi aceito em um hotel de luxo, com todas as despesas pagas.

Entretanto nem todas as histórias do estelionatário mais famoso do país estão incluídas no filme VIPs, estrelado por Wagner Moura. Algumas delas, na verdade, nem chegam a ser citadas, porém isto não torna o filme menos intenso. Afinal, Marcelo da Rocha se mostra um personagem cheio de defeitos e qualidades, enganando até mesmo o espectador em diversos momentos da narrativa. Apresentado como uma pessoa criativa e carismática, Marcelo consegue realizar façanhas capazes de conquistar o público, mesmo quando ilegais.

Relatos de uma linda mulher

Rachel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, a garota de programa mais famosa do país, finalmente vê sua história chegar aos cinemas de todo o país.



Não é difícil antever os passos de Rachel Pacheco e as decisões que a levaram a escolher fugir de casa e se tornar uma garota de programa em São Paulo. Na verdade, boa parte desta história soaria, mais ou menos, como um clichê cinematográfico: jovem foge de casa em busca de melhor oportunidades e acaba se envolvendo com a prostituição. Mas o fato é que poucas são as garotas que podem se gabar de ter conseguido sair desta vida sem sequelas, como aconteceu com “Bruna Surfistinha”.

Atendendo em um flat em Moema, Zona Sul de São Paulo, Bruna Surfistinha resolveu montar um blog, onde relatava seus encontros com alguns clientes. Em questão de meses o endereço se tornou um dos mais acessados da internet, gerando polêmica e entrevistas para dezenas de mídias, virtuais ou não. Com o crescimento da fama veio o livro “O Doce Veneno do Escorpião”, com o livro o sucesso triplicou, tornando o nome de Bruna Surfistinha um dos mais comentados na web e destaque na lista de mais vendidos em todas as livrarias. Com o crescimento do cinema brasileiro era previsível que a trajetória de Bruna Surfistinha deixasse as páginas da net e dos livros e ingressasse nas telonas.

Conselho Steampunk no Programa Tintim por Tintim

Segue um vídeo muito legal com o Raul Cândido do Conselho Steampunk no programa Tintim por Tintim. Ele explica algumas coisas sobre o movimento e sua literatura, citando também o Baronato de Shoah e a Vapor punk. Dá uma conferida!
O video é enorme e eles falam da literatura várias vezes. Vale a pena assistir até o fim!

Éride - Hades

Hades sempre se ocupa com os assuntos infernais sem poder esconder certa satisfação. Mas nesse dia - o dia da criação de seu Filho - estava quase eufórico. Decidiu que visitaria algum morto.

Visitou um de nome Torein, que estava no Tártaro, o lugar mais nefasto de todos os lugares nefastos que já nasceram e morreram na Eternidade. Hades nunca tinha ouvido falar deste morto em particular em seus domínios. Viu que Torein era raquítico e horroroso. Sua pele quase deixava os órgãos internos à mostra; um resquício de cobertura esquálida largada sobre os ossos. E Torein ficava no lugar mais seco do Hades, com a cabeça erguida e boca aberta em uma atitude boçal e vaga. Hades olhou para cima e viu que nuvens negras se formavam. Depois tomou a ficha de Torein (isso foi na época em que todos os mortos tinham uma ficha fixada em seus traseiros que continha seus dados pessoais e - para a diversão de Hades - a descrição de seus castigos). Leu em voz alta: “Torein - 750 anos. Morto aos dezesseis. Condicional no Érebo em onze mil anos. Castigo: Torein está com sede. Nuvens negras se formam sobre ele. A cada quarenta e dois minutos cai uma gota de chuva.”

Hades levantou os olhos novamente e fez: “Hmm”. Aí uma gota de chuva formou-se lá em cima e veio descendo, longe uns trinta metros do morto imóvel. Repentinamente aquela figura estática, cuja compleição lembrava um crustáceo, fez seus músculos flácidos e enfraquecidos pela inanição moverem-se estalando. E correu, os olhos estatelados, a língua tremendo fora da boca até que a gota espatifou-se no chão arenoso e Torein caiu atrás, em prantos secos. Negou o acontecimento, gritando muito. Mas reconstitui-se a seguir e retomou vagarosamente sua eterna posição. Colocou a cabeça levantada novamente, grunhiu e esperou, silencioso.

Hades foi até ele. Perguntou:

- Que qualidade meu filho deve possuir, alma condenada?

- Que qualidade?- redarguiu Torein. - A qualidade de nunca, em hipótese alguma, chegar a ter esperança em algum momento de sua vida. Esta é a melhor qualidade que alguém pode ter nessa e em outras realidades.

Hades nada disse.

Mas pareceu concordar.

Lançamento - O Castelo das Águias - de Ana Lúcia Merege

Todos os prêmios do presidente

Vencedor de quatro categorias da academia de cinema, o filme é lembrando até hoje como uma aula sobre ética e jornalismo.




Baseado no livro homônimo de Bob Woodward e Carl Bernstein, “Todos os homens do presidente” (Allan Pakulla, 1976) foi considerado um dos melhores filmes do ano em seu lançamento.

O Caso Watergate é considerado um dos mais constrangedores incidentes políticos da história norte americana. Envolvendo a C.I.A e o F.B.I, levou à desmoralização do sistema governamental da época e renúncia do então presidente Richard Nixon.

O que era para ser uma nota no caderno policial do Washington Post sobre cinco indivíduos que invadiram o prédio do Partido Democrata durante a madrugada, revelou algo muito mais profundo. Cada descoberta dos jornalistas Carl Bernstein (Dustin Hoffman) e Bob Woodard ( Robert Redford), levam às mais corruptas ações de um governo que se achava intocável.

O filme, claro, se dá a liberdade de criar um cenário jornalístico investigativo que está além de interesses políticos ou ideológicos. O que se aprende é a visão dos protagonistas de “busca pela verdade a qualquer preço”. Se houve, ou não, tal empenho dos dois, só nos resta descobrir. Mas na ficção temos o arquétipo do bem e do nessas figuraas: Bernstein (Hoffman) talentoso, displicente e fumante inveterado; Woodward (Redford) o bonzinho, esforçado e novato egocêntrico. Infelizmente não nos é dado tempo de ver seu crescimento como seres humanos, nem a forma como o companheirismo se torna amizade.
Afinal, a História é mais importante que os homens.

Pausa para os comerciais!

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Novo Projeto: Éride - Luta pelo Poder

ÉRIDE

éride  - luta pelo poder

Certa vez ouvi sobre eles...
Eram mais que humanos;
Eram menos que deuses.
Passei através de uma parede.
Olhei pela janela.
Fitei-os em seus olhos.
Um tecido místico os cobria.
Uma fúria luminosa feria seus inimigos.
O céu falou-me. Não eram mais do que foram seus antepassados.
Também a relva falou-me. Não seriam menos que os seus sucessores.
Neste exato momento eu soube que na verdade...
Eram mais que os deuses.
Mesmo que seus olhos mostrassem...
toda a fragilidade humana...
 
 
Éride, Luta pelo Poder, é um antigo cenário de RPG idealizado por Victor Bergmann, Rafael Neri e eu, José Roberto Vieira, quando ainda tínhamos tempo para jogar nas tardes e noites de sábado e domingo.
Sempre gostei muito deste cenário, achava a ideia original (apesar de descobrir o tal Scion anos depois), divertida e cheia de posssibilidades. No entanto, sempre me faltou habilidade para escrever algo razoavelmente bom utilizando seus personagens. Digo isso por que quase todas as minhas histórias assemelhavam-se a algum tipo de adaptação de X-men ou Vingadores, com um pouco mais de mitologia e menos enredo.
Hoje me sinto mais confiante e preparado para encarar este desafio. E vou enfrentá-lo.
 
Abaixo, segue a introdução de Éride, um pouco modificada, para você acompanhar a evolução dos textos. Em breve novidades.
 
Té mais! 
 
 
Apresentação
 
O cenário de ÉRIDE é uma Terra alternativa, na qual criaturas de grande poder, os Detentores, combatem entre si pelo domínio da eternidade.
Estamos no ano de 2015, em uma Terra que não se difere muito da nossa e poucas mudanças são perceptíveis. Anos se passaram e a humanidade continua mesquinha . A tecnologia alcançou um alto nível, mas apenas alguns poucos possuem acesso a estes benefícios da ciência. O que se tem em termos high-tech é propriedade dos poderosos.

Os pobres estão morrendo e os ricos estão sufocados em seu próprio luxo. As grandes cidades estão mais sujas, as vilas interioranas mais pobres, e o clima de urbanização insuportável. Os personagens principais de nossa trama, os Detentores, vivem entre automóveis e deuses. Não, os Deuses nada podem fazer para nos proteger ou nos salvar. Na verdade, não ligam a mínima. Nascemos de um imprevisto. Nossa raça nunca fora planejada, e agora dominamos uma Terra, outrora, reinada por criaturas bizarras, deuses e detentores.
A população sabe que eles, os Detentores, existem, mas não acreditam em suas histórias e os crucificam, os caçam e assumem todo tipo de preconceito a seu respeito. Os Detentores nada podem fazer a não ser proteger aqueles que os condenam (os humanos) por serem uma raça inferior à deles.

As lutas são constantes. Eles devem lutar e um dos três lados, Géia, Nix ou Érebo, deve permanecer de pé pronto para governar a Terra no fim da guerra. Isso é a Batalha Primordial. Isso é a Grande Guerra entre as Forças. E ela é grande o suficiente para passar por cima de qualquer coisa.

Isso é a Éride.

Mortal Kombat Legacy

Em meados de 2010 surgiu na internet um vídeo intitulado "Mortal Kombat Rebirth". Sem muitas referências sobre sua origem, o público viu, pela primeira vez, a mais interessante adaptação da série de jogos para uma "série" comum. Tivemos Jax e Scorpion em uma conversa animadora sobre o suposto paradeiro do ninja assassino, Sub-Zero e alguns detalhes dos demais personagens, como Baraka e Reptile. Liberdades à parte, a adaptação para o "mundo real" ficou muito, muito boa.
Tão boa que a Warner decidiu criar a Webserie "Mortal Kombat Rebirth" com toda a equipe envolvida no projeto original. Cuja ideia, desde o início, era convencer os executivos que era posssível fazer algo bom com os personagens da franquia.

O primeiro episódio já foi ao ar, então essa semana disponibilizo aqui o primeiro e o segundo capítulos legendados. Confiram!

e o segundo episódio aqui: