Estive nessa segunda-feira na bilheteria do credicard hall, na marginal pinheiros, próximo da estação santo amaro de trens, para comprar meu ingresso para o show do Aerosmith. Estava um pouco chateado por ter de pagar inteira já que tranquei a faculdade e não mereço mais (por enquanto) o benefício da meia-entrada, mas como sou apaixonado por eles decidi pagar. Afinal, esse tipo de coisa é daqueles prazeres que a gente se dá ao luxo, é uma vez na vida. E depois, eu já trabalho e me ferro tanto que parece justo fazer um carinho em mim de vez em quando. Eu iria ao show para ouvir as músicas velhas... sei lá eu como está a carreira do Aerosmith hoje em dia!
Hole in my soul, Pink, Love in an elevator, crying, walk this way, rag doll, amazing, Janie’s got a gun, crazy ... poderia ficar até 2017 cantando músicas maravilhosas. Eles representam para mim a legítima cultura norte-americana que vale a pena conhecer.
Decidi perder a chance de ver meus ídolos de perto, o motivo? Ignorância, estupidez e cretinice! Calma, eu explico: compareci à bilheteria e pretendia pagar metade do valor do ingresso em dinheiro e financiar o restante no meu cartão de crédito. Não era possível. E por quê? Simplesmente porque não. Disseram que poderia pagar tudo ou só com dinheiro ou só com o cartão, não é divertido? Poucas coisas são tão simples para o operador de caixa do que receber um pagamento misto. Qualquer açougue, espelunca ou botequim de esquina faz isso. Só posso concluir que ter um cartão de crédito não me trouxe rigorosamente nenhuma vantagem. Um meio legítimo de pagamento mas que foi recusado. O fato é que criaram uma dificuldade apenas para infernizar a vida das pessoas. De raiva não vou mais. Não aceito ter de reunir o dinheiro e voltar lá à pé, correndo risco de ser roubado. Tenho limite no cartão mas não quero usar porque não sou obrigado a tal.
Vagabundos!
Vou ficar na porta ouvindo do lado de fora e tomar cerveja com os amigos que eu fizer lá que, assim como eu, não verão Steven Tyler de perto.
No nosso calendário histórico, temos hoje uma data interessante. Sabe quem foi o tal Barão Vermelho? Não, filho, não estou falando do conjunto musical e sim do piloto alemão, ás dos ares na primeira metade do século passado. Esse barão ingressou nos serviços de guerra aos dez anos de idade, recebeu formação para piloto de caça e foi um dos mais renomados abatedores de aeronaves, até ser literalmente derrubado em 1918, neste dia, 21 de abril. Sua fama atravessou as fronteiras germânicas e, veja você, sua popularidade foi usada até mesmo nas campanhas publicitárias da Lufthansa, tendo ainda recebido condecorações por sua “brilhante atuação” em missões. Foi enterrado inicialmente em solo francês, mas a família reclamou seus restos mortais, e o sepultamento definitivo ocorreu em Berlim, honras militares duplicadas... (eu hein?! O cara realmente foi o cara tsc tsc...)
Uma outra curiosidade é o nome do piloto: Manfred Von Richthofen (garanto que você já viu isso em algum lugar). Na Alemanha, virou nome de rua, praça, museu aeronáutico, quartéis entre outros.
PS: Feliz aniversário, Brasil.
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