Certo dia, o vento ventava na floresta muito verde.
Passou por entre folhas, galhos, e acima do rio, cortou os rostos descobertos de lenhadores, e entre as asas dos pássaros, brincou.
Naquele dia o vento estava feliz, por isso, ventava com muita força. Esbarrando nas montanhas, ele subiu o máximo que pôde. Rapidamente, subiu até seu lar, o céu, e cumprimentou todos os deuses que um dia se chamaram vento, daquela época mágica, quando os homens ainda o veneravam, e o chamavam por vários nomes. É, o vento estava feliz, e a brisa era seu sorriso.
Ventando novamente entre as árvores, ele correu para o infinito espaço. Chegando até a beira do precipício e tomando cuidado para não cair, o vento subiu novamente.
Nessa brincadeira de subir e descer, tornar-se quente e frio, o vento ouviu um choro. Vinha de um canto da floresta, um cantinho escuro, frio, desarrumado e coberto de visco. Aproximou-se o vento, lentamente, com medo talvez, mas curioso demais.
E, no canto escurinho, havia uma pedra.
Uma pedra que chorava.
-O que foi? –perguntou o vento à pedra.
-Ah, vento, você que corre, que brinca, nunca entenderá minha dor! Sou uma pedra, fincada no chão, presa ao mundo, sem chance de mudar! Quisera eu ser feita como você, de um leve material, para voar ao Paraíso dos Elíseos....
O vento diminuiu, brincou na lateral da pedra, e a observou muito atentamente. Era uma pedra pequena, bonita e graciosa, cheia de um brilho radiante. O vento pensou que aquela pedra deveria ser apreciada, não era feita para correr, mas para ser lapidada, à vontade de um artesão habilidoso, e ser transformada em estátua. É, o vento imaginou que aquela pedra, devia ser lapidada.
-Você me acompanharia? –perguntou o vento esticando as suaves mãos.
A pedra, hesitante, o acompanhou. Ela observou quando novamente o vento brincou entre as folhas, e seguiu, com seus olhos de pedra, o caminho ventoso.
Ao chegar no alto da montanha, o vento soprou para a pedra –Pronta?- e empurrou a pedra, com toda sua ventisse, que era muito, muito forte, capaz de derrubar pedras bem maiores que aquela. O vento soprou com todo ar de seu corpo, fez acrobacias entre as estrelas, e se colocou no lugar de deus. Faria sua obra em menos de sete dias.
Ao parar de soprar o vento viu que a pedra caiu.
Caiu da montanha, caiu lá do alto, em uma única queda forte, a pedra, que era dura como uma rocha, espatifou-se lá embaixo da montanha. Se espatifou em tantos pedaços tão pequenos, que se tornou poeira.
E a poeira levantou-se com o vento: correu entre as árvores, sujou os olhos do lenhador, atrapalhou o vôo dos pássaros.
E, por fim, subiu às estrelas.
Ética reconhecida pela cidadania
Dentro de um paradoxo universal de idéias divergentes o ser formulante e auto-constitutivo de caráter ,cagava no banheiro.Partindo do pré-suposto que o ser (self) atuante das ações deglutivas se coloca diante da mesa, sempre há, segundo Kant; pão e manteiga, logo discordando dele está Rousseau, filósofo francês que não acredita na sustentabilidade de um plano etéreo cuja existência apóia-se na ética e moral do animal auto-interpretativo (self interpreting animal).Daí parte o pensamento de que Y é Y mas Y não pode ser Y, então há necessidade de X ser Y para que Y seja X.
Quando Charles Taylor (sim, ELE de novo) vem contestar o pensamento Y=Y, Y=/ Y , y=x- dá-se um novo embate filosófico “O contestamento do próprio eu” (self contest animal) dentro de um paradigmático fator, diga-se novo, em que Taylor desenvolve a possibilidade de X=X e de um modo geral as coisas dão-se na seguinte ordem :uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa , e , ou ainda, um terceiro elemento (fator) desconhecido , chamado W.
Segue-se tal pensamento :W implica que Y=/X, e XEW/W=Y, e a ação embuída de X configura o pensamento de Y.Sucintamente : a não ação da partícula (self) Y é o ,movimento uniformemente variado de X.
Entretanto essa diferença somente é plausível quando o indivíduo (caralho, alguém entendeu alguma coisa?!) interpreta de forma a abnegar-se do medo relacionado.Isso entra em conflito com a expressividade do comunismo bi-latente; no qual “eu” é “você” e a diferenciação de termos relativos divide-se na “pós” e “anti” sintagmática fluência contundente, ao profligar o texto de responsabilidade.
Entre todas as opções de filósofos contemporâneos nossa melhor opção para definir as palavras de Taylor (porra, não existe outro filosofo?) seriam os brasileiros MC’s Serginho e Xandy parafraseados nas seguintes citações de Machado de Assis; “Ah, que isso?Elas estão descontroladas... ou “Vem neném, vem...” Acreditando na supervisão do individuo como auto-controle interpretativo, eloqüentemente abstraídos por pensamentos sem conhecimentos da lúgubre medicina do self control (auto controle) , claro que Tatá (nesse ponto já podemos chamar o filósofo por seu apelido carinhoso, e até convidá-lo para almoçar em casa) advém da linha de pensamento liberal contrária ao desbancamento do despotismo Hippie-neo-liberal concentrada no capitalismo reverso.Coloquialmente divididos entre as figuras representativas no Wjefhe(palavra alemã sem significado algum para o texto e que eu digitei aleatoriamente com o cotovelo),minha mãe disse que bolinho de chuva não é uma forma uniforme de objeto, já que se desfaz no excesso de óleo (oil).
No próximo capítulo (por favor, não!) discutiremos o equilíbrio ético formulado por dois dos maiores filósofos contemporâneos da atualidade nesse momento exato agora mesmo ; Sebastião Almeida, tiozinho do cachorro-quente; e Varênica Zoares Cunha, que faz amarração para o amor e dá aulas na FAFUP-RJ (Faculdade de Funilaria e Pintura do Rio de Janeiro) , além de lecionar aulas de advinhação e chutometria nas Faculdade de Ciências Obscuras e Letras Ocultas na UCC (Universidade de Corte e Costura).
Quando Charles Taylor (sim, ELE de novo) vem contestar o pensamento Y=Y, Y=/ Y , y=x- dá-se um novo embate filosófico “O contestamento do próprio eu” (self contest animal) dentro de um paradigmático fator, diga-se novo, em que Taylor desenvolve a possibilidade de X=X e de um modo geral as coisas dão-se na seguinte ordem :uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa , e , ou ainda, um terceiro elemento (fator) desconhecido , chamado W.
Segue-se tal pensamento :W implica que Y=/X, e XEW/W=Y, e a ação embuída de X configura o pensamento de Y.Sucintamente : a não ação da partícula (self) Y é o ,movimento uniformemente variado de X.
Entretanto essa diferença somente é plausível quando o indivíduo (caralho, alguém entendeu alguma coisa?!) interpreta de forma a abnegar-se do medo relacionado.Isso entra em conflito com a expressividade do comunismo bi-latente; no qual “eu” é “você” e a diferenciação de termos relativos divide-se na “pós” e “anti” sintagmática fluência contundente, ao profligar o texto de responsabilidade.
Entre todas as opções de filósofos contemporâneos nossa melhor opção para definir as palavras de Taylor (porra, não existe outro filosofo?) seriam os brasileiros MC’s Serginho e Xandy parafraseados nas seguintes citações de Machado de Assis; “Ah, que isso?Elas estão descontroladas... ou “Vem neném, vem...” Acreditando na supervisão do individuo como auto-controle interpretativo, eloqüentemente abstraídos por pensamentos sem conhecimentos da lúgubre medicina do self control (auto controle) , claro que Tatá (nesse ponto já podemos chamar o filósofo por seu apelido carinhoso, e até convidá-lo para almoçar em casa) advém da linha de pensamento liberal contrária ao desbancamento do despotismo Hippie-neo-liberal concentrada no capitalismo reverso.Coloquialmente divididos entre as figuras representativas no Wjefhe(palavra alemã sem significado algum para o texto e que eu digitei aleatoriamente com o cotovelo),minha mãe disse que bolinho de chuva não é uma forma uniforme de objeto, já que se desfaz no excesso de óleo (oil).
No próximo capítulo (por favor, não!) discutiremos o equilíbrio ético formulado por dois dos maiores filósofos contemporâneos da atualidade nesse momento exato agora mesmo ; Sebastião Almeida, tiozinho do cachorro-quente; e Varênica Zoares Cunha, que faz amarração para o amor e dá aulas na FAFUP-RJ (Faculdade de Funilaria e Pintura do Rio de Janeiro) , além de lecionar aulas de advinhação e chutometria nas Faculdade de Ciências Obscuras e Letras Ocultas na UCC (Universidade de Corte e Costura).
Trecho de Conto - Entre as Brumas
Hoje teremos algo diferente aqui no blog, uma composição minha que ainda não está pronta.
Comecei este conto após uma viagem, eu e um amigo discutíamos sobre um morro que estávamos olhando: era um lugar estranho, coberto pela névoa, íngreme demais para uma pessoa subir sem o equipamento devido. Chegamos à conclusão de que o morro era habitado por gigantes que haviam ensinado à humanidade a arte da música, depois, decepcionados com o que os humanos se transformaram, eles decidiram abandoná-los, até que se tornaram monstros caçados por "bravos heróis". Era algo assim.
Este pedaço do conto é o que foi transformado a partir da ideia original. Espero que gostem...ainda estou trabalhando nele, mas gostaria de dividi-lo com vocês.
1. Círculo dos Sonhos
Fracos, os raios de sol nasciam entre as nuvens e sumiam antes de tocar o chão. Uma densa camada de Névoa surgira nas montanhas e formava grandes anéis em torno de seus picos, serpenteava entre as árvores e cascateava na cordilheira.
O círculo de pedras era imperceptível para quem não estivesse procurando. De longe a formação do lado leste da floresta, que terminava em um penhasco, parecia artificial. Quase vinte metros de raio formados por pedras variadas, algumas não existiam na região. O que só confirmava a teoria que o local fora criado por terceiros e não pela natureza através do tempo.
Ainda assim o círculo guardava uma aura onírica que trazia paz a quem se aproximava. Ao seu redor a floresta era mais viva, carregava um cheiro forte de mata virgem. O ar era mais leve, os animais espertos e fortes. A relva parecia um tapete esmeralda, úmida devido ao sereno. Em meio à tundra se destacava mesmo no Choref, a mais fria das estações.
O Drömma era um local sagrado para os senoi, criado muito antes de qualquer império humano ou titânico. Antes mesmo da existência dos elfos, ou das primeiras referências aos syrians – os filhos da noite, o Círculo dos Sonhos já recebia visitantes anualmente. Mesmo que o próprio conceito de tempo ainda não estivesse definido.
Aquela era uma raça esquecida há muitos anos. Nas lendas eram conhecidos como trolls e retratados como monstros desprezíveis que devoravam bebês. Na realidade os senoi eram um povo pacífico que nunca construíra armas e preferia se afastar sempre que uma ameaça pairava sobre eles.
Passos barulhentos ecoaram entre as árvores, mas nenhum animal fugiu do que estava vindo pela mata. A maioria olhou com admiração para os mais antigos seres de Nordara. Feras maiores, como lobos e ursos, curvaram discretamente as cabeças, um sinal de respeito pelos viajantes.
O precursor era um humanoide alto, cujos cabelos assemelhavam-se a fios de cobre trançados entre folhas e carvão. A pele avermelhada, de pedra, com sulcos nem um pouco discretos em sua extensão. Usava roupas pesadas, feitas de peles de animais, não levava armas nas mãos, mas uma caixa de madeira.
Mais trolls vieram por caminhos diversos. Seres muito velhos, alguns com pele cinzenta ou azulada, outros castanhos ou pretos, brancos e azuis, os mais raros eram os marrons, que também eram os maiores, só havia um vermelho, Erion, o precursor. A maioria usava o mesmo tipo de roupa que ele, peles de animais e adornos feitos com restos da natureza.
Foram se organizando ao lado das pedras mais semelhantes a si mesmos. Apesar de todos parecerem velhos, o líder vermelho se destacava pelas camadas negras em cima de sua pele e por uma paciência que só os mais idosos são capazes de transmitir. Havia mais pedras de sua cor, mas não havia trolls para elas. Há muito as pedras vermelhas foram abandonadas por seus donos. Ele passou por um senoi jovem, cujo peito continha um buraco onde era possível ver um ninho vazio.
– Zyon…
Comecei este conto após uma viagem, eu e um amigo discutíamos sobre um morro que estávamos olhando: era um lugar estranho, coberto pela névoa, íngreme demais para uma pessoa subir sem o equipamento devido. Chegamos à conclusão de que o morro era habitado por gigantes que haviam ensinado à humanidade a arte da música, depois, decepcionados com o que os humanos se transformaram, eles decidiram abandoná-los, até que se tornaram monstros caçados por "bravos heróis". Era algo assim.
Este pedaço do conto é o que foi transformado a partir da ideia original. Espero que gostem...ainda estou trabalhando nele, mas gostaria de dividi-lo com vocês.
1. Círculo dos Sonhos
Fracos, os raios de sol nasciam entre as nuvens e sumiam antes de tocar o chão. Uma densa camada de Névoa surgira nas montanhas e formava grandes anéis em torno de seus picos, serpenteava entre as árvores e cascateava na cordilheira.
O círculo de pedras era imperceptível para quem não estivesse procurando. De longe a formação do lado leste da floresta, que terminava em um penhasco, parecia artificial. Quase vinte metros de raio formados por pedras variadas, algumas não existiam na região. O que só confirmava a teoria que o local fora criado por terceiros e não pela natureza através do tempo.
Ainda assim o círculo guardava uma aura onírica que trazia paz a quem se aproximava. Ao seu redor a floresta era mais viva, carregava um cheiro forte de mata virgem. O ar era mais leve, os animais espertos e fortes. A relva parecia um tapete esmeralda, úmida devido ao sereno. Em meio à tundra se destacava mesmo no Choref, a mais fria das estações.
O Drömma era um local sagrado para os senoi, criado muito antes de qualquer império humano ou titânico. Antes mesmo da existência dos elfos, ou das primeiras referências aos syrians – os filhos da noite, o Círculo dos Sonhos já recebia visitantes anualmente. Mesmo que o próprio conceito de tempo ainda não estivesse definido.
Aquela era uma raça esquecida há muitos anos. Nas lendas eram conhecidos como trolls e retratados como monstros desprezíveis que devoravam bebês. Na realidade os senoi eram um povo pacífico que nunca construíra armas e preferia se afastar sempre que uma ameaça pairava sobre eles.
Passos barulhentos ecoaram entre as árvores, mas nenhum animal fugiu do que estava vindo pela mata. A maioria olhou com admiração para os mais antigos seres de Nordara. Feras maiores, como lobos e ursos, curvaram discretamente as cabeças, um sinal de respeito pelos viajantes.
O precursor era um humanoide alto, cujos cabelos assemelhavam-se a fios de cobre trançados entre folhas e carvão. A pele avermelhada, de pedra, com sulcos nem um pouco discretos em sua extensão. Usava roupas pesadas, feitas de peles de animais, não levava armas nas mãos, mas uma caixa de madeira.
Mais trolls vieram por caminhos diversos. Seres muito velhos, alguns com pele cinzenta ou azulada, outros castanhos ou pretos, brancos e azuis, os mais raros eram os marrons, que também eram os maiores, só havia um vermelho, Erion, o precursor. A maioria usava o mesmo tipo de roupa que ele, peles de animais e adornos feitos com restos da natureza.
Foram se organizando ao lado das pedras mais semelhantes a si mesmos. Apesar de todos parecerem velhos, o líder vermelho se destacava pelas camadas negras em cima de sua pele e por uma paciência que só os mais idosos são capazes de transmitir. Havia mais pedras de sua cor, mas não havia trolls para elas. Há muito as pedras vermelhas foram abandonadas por seus donos. Ele passou por um senoi jovem, cujo peito continha um buraco onde era possível ver um ninho vazio.
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Ozzy - Pegadinha do Malandro!
Ozzy Osbourno não perde o humor mesmo.. Aos 61 anos o cantor ainda tem pique para promover seu álbum, Screamer, da melhor maneira possível. Desta vez ele substituíu sua própria imagem de cêra em um museu americano e assustou os frequentadores do local.
Deu certo? Assista para saber:
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Pedra Letícia
Pedra Letícia é uma daquelas bandas que eu não tenho a MÍNIMA IDEIA de como chegou ao meu pc. Sério. Não lembro quem me apresentou e quando. Mas toda vez que assisto ao clipe quase me dobro de tanto rir.
Assista:
ahahaha
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Rock in Rio
Paul Potts
"Meu sonho é nascer o que sinto que nasci para fazer." Paul potts em sua aprensentação no programa "Idols".
Alguém lembra desse vendedor de celulares, de aparência estranha, baixinho, chegou ao programa com uma única certeza por parte dos jurados e da platéia: mais uma piada.
Aí você começa a assistir ao vídeo, o cara abre a boca e você percebe o quanto nosso mundo é idiota, o quanto somos preconceituosos e não acreditamos em nós mesmos ou no próximo. Por sorte, existe gente como Paul Potts que ainda me faz acreditar que as coisas podem dar certo no fim.
Ah, sim, para quem acha que Paul vendeu apenas o primeiro cd depois desapareceu, hoje ele é considerado um dos maiores cantores de ópera da atualidade e vendeu milhões de discos, cantando ao lado de tenores muito conhecidos, como Pavarotti.
O vídeo:
Bom dia.
Alguém lembra desse vendedor de celulares, de aparência estranha, baixinho, chegou ao programa com uma única certeza por parte dos jurados e da platéia: mais uma piada.
Aí você começa a assistir ao vídeo, o cara abre a boca e você percebe o quanto nosso mundo é idiota, o quanto somos preconceituosos e não acreditamos em nós mesmos ou no próximo. Por sorte, existe gente como Paul Potts que ainda me faz acreditar que as coisas podem dar certo no fim.
Ah, sim, para quem acha que Paul vendeu apenas o primeiro cd depois desapareceu, hoje ele é considerado um dos maiores cantores de ópera da atualidade e vendeu milhões de discos, cantando ao lado de tenores muito conhecidos, como Pavarotti.
O vídeo:
Bom dia.
Kadriatus Drachenfels - concept art
É natal e todos nós ganhamos presente. Confira, pelas mãos da Daniele ( A Dândi, que está trabalhando com o Estevão Ribeiro no projeto Steampunk dele ), o personagem Kadriatus Drachenfels.
Visitem o site dela:
http://dandidesenhos.blogspot.com/
Abaixo, a ficha completa de Kadriatus e a concept art!
Nome: Kadriatus Drachenfels
Local de Nascimento: Farhan
Data de Nascimento: 23 / Adar II/184 D.M (Depois do Messias)
Altura: 1,83m
Peso: 80 kg
Olhos: brancos
Cabelos: pretos
Tipo Sanguíneo: O negativo
Passatempo: meditação
Comida Favorita: Guildene (caldo de frango com salsão, alho-poró, cenouras, cebolas e cravos-da-índia)
Esporte Favorito: corrida
O que mais valoriza: Nadja
O que mais odeia: a própria família
Estilo de Luta: Esgrima e Krav-Magá
Histórico:
Kadriatus nasceu em uma família tradicionalista, onde quase todos seus membros pertencem a sephirah dos Kiy. Como era de se esperar, ao atingir a idade certa, ele foi enviado ao Cenóbio de Ahator para aprender mais sobre sua cultura e se tornar um Kiy também.
Arrogante, Kadriatus acreditava que era superior a todos por seu histórico, principalmente com relação aos Arur e aos Ggoyim, até conhecer a Sehn Hadjakkis, que fazia parte de uma família tradicional como a sua, mas não agia do mesmo modo. Com o novo amigo, Kadriatus começou a aprender a vencer preconceitos dentro de si mesmo.
Curiosidades:
Kadriatus, originalmente Cadriatus, era um personagem do jogo de RPG Éride, mas eu sempre gostei demais dele para nunca utilizá-lo em outras criações.
Visitem o site dela:
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Abaixo, a ficha completa de Kadriatus e a concept art!
Nome: Kadriatus Drachenfels
Local de Nascimento: Farhan
Data de Nascimento: 23 / Adar II/184 D.M (Depois do Messias)
Altura: 1,83m
Peso: 80 kg
Olhos: brancos
Cabelos: pretos
Tipo Sanguíneo: O negativo
Passatempo: meditação
Comida Favorita: Guildene (caldo de frango com salsão, alho-poró, cenouras, cebolas e cravos-da-índia)
Esporte Favorito: corrida
O que mais valoriza: Nadja
O que mais odeia: a própria família
Estilo de Luta: Esgrima e Krav-Magá
Histórico:
Kadriatus nasceu em uma família tradicionalista, onde quase todos seus membros pertencem a sephirah dos Kiy. Como era de se esperar, ao atingir a idade certa, ele foi enviado ao Cenóbio de Ahator para aprender mais sobre sua cultura e se tornar um Kiy também.
Arrogante, Kadriatus acreditava que era superior a todos por seu histórico, principalmente com relação aos Arur e aos Ggoyim, até conhecer a Sehn Hadjakkis, que fazia parte de uma família tradicional como a sua, mas não agia do mesmo modo. Com o novo amigo, Kadriatus começou a aprender a vencer preconceitos dentro de si mesmo.
Curiosidades:
Kadriatus, originalmente Cadriatus, era um personagem do jogo de RPG Éride, mas eu sempre gostei demais dele para nunca utilizá-lo em outras criações.
Na primeira versão do Baronato Kadriatus odiava Sehn e o caçava, enquanto Sehn estava atrás de Edgar. Ele não tinha habilidades específicas e sempre me pareceu “vago” na história.
Quando o Baronato começou a tomar sua forma definitiva eu precisava de um amigo para Sehn que exemplificasse a “alta classe” dos Bnei Shoah” e Kadriatus praticamente gritou a plenos pulmões “Hey, estou aqui!”.
Uma das principais referências para o complicado vocabulário de Kadriatus foi o livro Xochiquetzal – uma princesa asteca entre os incas da Editora Draco.
Seu segundo nome, Drachenfels, vem de um dos livros de Kim Newman.
A Corrente - resenha
Por algum motivo nunca fui fã do gênero literário de horror / terror. Não sei, acho que é influência do cinema ou da televisão, pois, por diversos motivos, não acredito em inimigos invencíveis.
É isso que mais me irrita neste gênero: os adversários são criaturas poderosas que matam todo mundo e são destruídos pelo herói, mas voltam dos mortos na última cena antes ou depois dos créditos. Mesmo que não sejam monstros, mas psicopatas humanos, eles sempre arranjam um jeito de voltar.
Confesso que comecei a ler "A Corrente" do Estevão Ribeiro com algum preconceito, sabendo o que viria pela frente. Mas, por sorte e habilidade do escritor, fui surpreendido em vários pontos. E acabei devorando o livro em 2 dias!
A Corrente conta a história de Roberto Morate, um hacker, que aplica golpes em vítimas incautas para conseguir dinheiro. Até que um dia recebe a mensagem de uma garota chamada Bruna - ele deve repassar o e-mail para sete pessoas ou sofrerá as consequências!
Não acreditando, ele repassa o tal e-mail. Então, uma série de assassinatos começam a acontecer ao seu redor.
Em uma terrível corrida contra o tempo, Roberto tem que salvar a vida daqueles que o cercam e impedir Bruna de cometer uma chacina. Como uma força da natureza, o pequeno espírito atormentado destrói tudo aquilo que o hacker mais ama.
Aí, meu amigo, só lendo o livro para saber como as coisas se resolvem.
O que mais chama a atenção é a linguagem: simples, rápida, certeira. O texto não fica te enrolando com palavras difíceis ou artimanhas literárias inúteis. Ele vai direto ao ponto (como a Bruna, heh). Pode haver um deslize ou outro, mas nada que desagrade o leitor comum.
O enredo é bem simples, com personagens cativantes e ligados entre si por pequenos detalhes, como amizade, ex-namoro ou sendo frequentadores de um mesmo ambiente. Ao decorrer da história você vai percebendo as ligações entre eles e as relações que deixaram para trás.
Em resumo, A Corrente é mais um ponto positivo na literatura brasileira que vem se mostrando cada vez mais forte e disputando de igual para igual espaço com autores estrangeiros.
Nem preciso falar da capa, né?
É isso que mais me irrita neste gênero: os adversários são criaturas poderosas que matam todo mundo e são destruídos pelo herói, mas voltam dos mortos na última cena antes ou depois dos créditos. Mesmo que não sejam monstros, mas psicopatas humanos, eles sempre arranjam um jeito de voltar.
Confesso que comecei a ler "A Corrente" do Estevão Ribeiro com algum preconceito, sabendo o que viria pela frente. Mas, por sorte e habilidade do escritor, fui surpreendido em vários pontos. E acabei devorando o livro em 2 dias!
A Corrente conta a história de Roberto Morate, um hacker, que aplica golpes em vítimas incautas para conseguir dinheiro. Até que um dia recebe a mensagem de uma garota chamada Bruna - ele deve repassar o e-mail para sete pessoas ou sofrerá as consequências!
Não acreditando, ele repassa o tal e-mail. Então, uma série de assassinatos começam a acontecer ao seu redor.
Em uma terrível corrida contra o tempo, Roberto tem que salvar a vida daqueles que o cercam e impedir Bruna de cometer uma chacina. Como uma força da natureza, o pequeno espírito atormentado destrói tudo aquilo que o hacker mais ama.
Aí, meu amigo, só lendo o livro para saber como as coisas se resolvem.
O que mais chama a atenção é a linguagem: simples, rápida, certeira. O texto não fica te enrolando com palavras difíceis ou artimanhas literárias inúteis. Ele vai direto ao ponto (como a Bruna, heh). Pode haver um deslize ou outro, mas nada que desagrade o leitor comum.
O enredo é bem simples, com personagens cativantes e ligados entre si por pequenos detalhes, como amizade, ex-namoro ou sendo frequentadores de um mesmo ambiente. Ao decorrer da história você vai percebendo as ligações entre eles e as relações que deixaram para trás.
Em resumo, A Corrente é mais um ponto positivo na literatura brasileira que vem se mostrando cada vez mais forte e disputando de igual para igual espaço com autores estrangeiros.
Nem preciso falar da capa, né?
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Inri Cristo - Hotel California
Essa versão eu ainda não conhecia: discípulas de Inri Cristo cantando Hotel Califórnia (ou algo parecido).
Vale a pena pela falta de ritmo, como sempre
Vale a pena pela falta de ritmo, como sempre
Para ler como um escritor - resenha
De Francine Prose, Para ler como um escritor, da Companhia das Letras, é um livro interessante para os viciados em leitura e que desejam se aprofundar nas técnicas ensinadas em cursos de formação de escritores. Coisa que é muito fácil de encontrar no exterior, mas ainda está engatinhando no Brasil (só conheço a Casa do Escritor e a Editora Terracota).
O livro mais parece uma reunião de aulas da autora (que ministrou cursos de escrita nos Estados Unidos durante cerca de vinte anos) e caminha na direção dos clássicos, pouco se atentando à literatura contemporânea. Isto é um erro? Não, afinal, quem melhor que os clássicos para nos ensinar algumas coisas sobre escrita?
Cada capítulo é dividido em elementos que a autora julga necesários a um bom livro: diálogos, cenas, personagens, ações. Cada um deles é analisado de maneira muito pessoal, com exemplos de aulas da própria autora, recortes dos livros que ela acredita ter os melhores trechos e criticas.
Alguns dos capítulos, entretanto, são cansativos. Pois são grandes demais e se repentem: é o problema clássico do professor, para explicar a matéria ele repete várias vezes a mesma coisa de formas diferentes, ou não, e acaba por confundir o aluno. O livro sofre deste mesmo problema, e pular páginas, de vez em quando, não altera sua leitura.
Uma coisa me incomodou um pouco: todos os livros que tem referências em notas de rodapé são da Companhia das Letras ou suas afiliadas (Companhia das Letrinhas, de Bolso, Zahar, Penguim) e livros de outras editoras nunca são citados, mesmo que haja traduções em nossa língua. Pega mal depois do fim do livro, onde as referências aumentam.
Pontos positivos?
Linguagem didática, carisma, conhecimento. Francine Prose esbanja estes elementos durante todo o texto e te faz mergulhar em suas análises com facilidade. Além disso, no fim do livro há uma lista de leitura com obras que ela acredita serem indispensáveis para qualquer pessoa.
Há também uma análise do professor Ítalo Mariconi, seguindo os moldes da autora. sinceramente? A análise dele é tão legal que merecia um livro para si. Ele também nos dá uma lista de livros indispensáveis.
Ah, apesar do título, "Para ler como um escritor" NÃ DÁ uma fórmula mágica para você se tonar um escritor de sucesso ou um clássico da literatura, ok?
OK?
Se algum livro te prometer isso, ele está mentindo.
O livro mais parece uma reunião de aulas da autora (que ministrou cursos de escrita nos Estados Unidos durante cerca de vinte anos) e caminha na direção dos clássicos, pouco se atentando à literatura contemporânea. Isto é um erro? Não, afinal, quem melhor que os clássicos para nos ensinar algumas coisas sobre escrita?
Cada capítulo é dividido em elementos que a autora julga necesários a um bom livro: diálogos, cenas, personagens, ações. Cada um deles é analisado de maneira muito pessoal, com exemplos de aulas da própria autora, recortes dos livros que ela acredita ter os melhores trechos e criticas.
Alguns dos capítulos, entretanto, são cansativos. Pois são grandes demais e se repentem: é o problema clássico do professor, para explicar a matéria ele repete várias vezes a mesma coisa de formas diferentes, ou não, e acaba por confundir o aluno. O livro sofre deste mesmo problema, e pular páginas, de vez em quando, não altera sua leitura.
Uma coisa me incomodou um pouco: todos os livros que tem referências em notas de rodapé são da Companhia das Letras ou suas afiliadas (Companhia das Letrinhas, de Bolso, Zahar, Penguim) e livros de outras editoras nunca são citados, mesmo que haja traduções em nossa língua. Pega mal depois do fim do livro, onde as referências aumentam.
Pontos positivos?
Linguagem didática, carisma, conhecimento. Francine Prose esbanja estes elementos durante todo o texto e te faz mergulhar em suas análises com facilidade. Além disso, no fim do livro há uma lista de leitura com obras que ela acredita serem indispensáveis para qualquer pessoa.
Há também uma análise do professor Ítalo Mariconi, seguindo os moldes da autora. sinceramente? A análise dele é tão legal que merecia um livro para si. Ele também nos dá uma lista de livros indispensáveis.
Ah, apesar do título, "Para ler como um escritor" NÃ DÁ uma fórmula mágica para você se tonar um escritor de sucesso ou um clássico da literatura, ok?
OK?
Se algum livro te prometer isso, ele está mentindo.
A última Dama do Fogo
Marcelo Paschoalin nasceu em 4 de janeiro de 1980 na cidade de Santo André-SP. Autor publicado desde 2003, é casado, formado em Psicologia e é um estudioso das artes lúdicas e sua relação com a criatividade.
Orelha
Deora ouve o estrondo dos trovões lá fora enquanto a nau é chacoalhada com a fúria da tempestade. Sua única companhia é Zagar, seu tutor, mas nenhum dos dois está agora certo de que chegarão em segurança ao seu destino. Quando o desastre se torna iminente, Deora é colocada sozinha num escaler e deixada à mercê das ondas com a esperança de alcançar terra firme.
Deora, náufraga, é encontrada nas praias de Mitarna, mas sem lembranças de quaisquer acontecimentos anteriores. Em busca de algo que possa lhe dar um rumo, ela se entrega a uma nova vida, uma de magia e misticismo, trilhando o caminho iniciático que poderá levá-la a se tornar a última Dama do Fogo.
Sinopse
O caminho iniciático é trilhado por todos nós.
Trilhá-lo é mais importante que chegar ao seu fim.
Após uma tempestade, Deora, náufraga, é encontrada sem memória. Sua vida, ou o que resta dela, é então transformada quando ela se entrega a uma jornada mística que a mudará para sempre.
Forjada pela chama, é iniciada nos mistérios que permitirão a ela compreender e manipular a essência do fogo e a mais pura forma de magia – aquela que somente é dominada por quem se permite renascer das cinzas.
Os passos de Deora, então, tornam-se os nossos, refletindo nossa busca – decidir recuar ou escolher continuar em frente, mesmo sem ter consciência de que estamos diante de um caminho iniciático, é o que faz de nós o que somos dia após dia.
Deora segue adiante, apesar dos desafios e obstáculos, permitindo-se ser como a chama que é regra e guia de sua jornada. E, ao acompanharmos sua história, corremos o risco de termos nosso coração tomado pela emoção, nossa vida transformada e, até mesmo, nossa própria trilha mística desvelada.
Entregar-se a essa jornada é receber também as bênçãos da chama que ilumina o caminho da última Dama do Fogo.
SKYLINE - A INVASÃO
Hoje eu vou ser um cara legal e poupar sua mente deste filme. Eu não estou brincando, o post abaixo é a descrição dele, ok? Não é nem spoiler, é RESUMO da pocaria do filme. Para você poupar umas 30 pratas do cinema e da pipoca.
E o seu cérebro..
(ps - a linguagem confusa do tópico é uma representação de como as coisas são mostradas no filme: aleatórias, invertidas, confusase não-revisadas).
Estreou, neste fim de semana, Skyline - a invasão - cujo diretor eu não sei o nome, e cujo elenco nunca vi mais gordo, exceto um dos personagens, que é o amigo do Dexter, aquele "hermano". Não lembro o nome do ator e, sinceramente, não me importo: ele está horrível neste filme.
Skyline tem inicio quando umas esferas de luz azul caem pela cidade. Logo, pessoas começam a desaparecer quando se aproximam delas e naves alienígenas surgem entre as nuvens. Algumas pessoas, entretanto, acabam resistindo a abdução e ficam na terra sem saber o que fazer.
Detalhe: a cena que revela o motivo da invasão não faz sentido: os aliens querem cérebros humanos, mas nunca é dito o por quê. Então você, cara platéia, fica com cara de idiota assistindo àquela porcaria sem entender as motivãções de ninguém.
O núcleo é composto por um casal bonitinho, um negro rico, sua assistente e amante, e a esposa quase oficial. Além do amigo do Dexter.. o hermano.. cara, qual o nome dele, mesmo?
Enfim... eles fogem, perdem metade do grupo, voltam para dentro do apartamento onde estavam e ficam aguardando o salvamento. Só que o exército chega, dá uns tiros nos aliens e todo mundo tenta fugir de novo: a outra metade morre, sobra apenas o casal.
Até aqui não foi anunciado o motivo da invasão, muito menos o motivo do casal estar viajando , também não explica por que a garota não quer que o cara vá morar naquela cidade, nem que ele aceite uma proposta MILIONÁRIA de emprego. Serio.
Aí os aliens enviam suas naves menores, que nada mais são do que "vaginas" com luzes e tentáculos que abduzem os últimos sobreviventes. O efeito inicial destas naves é MUITO legal, mas elas passam a mesma sensação dos Raptors de Jurassic Park.
E tudo fica melhor: surgem naves MAIORES, IGUAIS a tiranossauros-vaginas-árvores-de-natal-com-tentáculos. Esses bichos dão mais trabalho que os menores para morrerem, mas também morrem. Ainda mais por que o o hermano amigo do Dexter explode uma cozinha na cara dele.
Ah mano, eu devia ter ficado em casa. Sério.
Lá pelo fim do filme o tal casal é atacado pela vagina luminosa voadora. Então o mocinho MATA o alien na PORRADA. É isso MESMO! O cara senta a porrada num alien que estava aguentando tiro de arma militar o filme inteiro.
A explicação: como ele fugiu da luz no começo do filme, ganhou alguns poderes...sério.
Quando nada mais podia piorar, piora: o casal é finalmente levado para a nave mãe (uma das 50) o rapaz tem seu cérebro extraído! Enquanto a mocinha é poupada por que está grávida.
Você pensa que o filme acabou. A cena é cortada enquanto a mina é levada para a área das gestantes. (não fica claro o que os aliens vão fazer com ela.. amamentar, talvez?). Então a BOMBA: a câmera volta a acompanhar o CÉREBRO do rapaz sendo levado para outra área e colocado no corpo de um alien.
MAS ELE AMA A MOCINHA! então o controle mental não funciona. Ele "desperta" para sua nova forma e sai dando porrada nos outros aliens usando o corpo de um deles (me lembrou outro filme de aliens...bah)
Como se não fosse ruim o suficiente o filme ACABA assim: o alien-namorado reencontra a garota e faz um carinho no rosto dela, para ela entender que ele é o monstrão. Ouve-se um barulho e outros aliens malvados estão chegando.
Aí o filme acaba com o protagonista partindo pra cima deles.
Fim.
Te poupei 20 reais.
E o seu cérebro..
(ps - a linguagem confusa do tópico é uma representação de como as coisas são mostradas no filme: aleatórias, invertidas, confusase não-revisadas).
Estreou, neste fim de semana, Skyline - a invasão - cujo diretor eu não sei o nome, e cujo elenco nunca vi mais gordo, exceto um dos personagens, que é o amigo do Dexter, aquele "hermano". Não lembro o nome do ator e, sinceramente, não me importo: ele está horrível neste filme.
Skyline tem inicio quando umas esferas de luz azul caem pela cidade. Logo, pessoas começam a desaparecer quando se aproximam delas e naves alienígenas surgem entre as nuvens. Algumas pessoas, entretanto, acabam resistindo a abdução e ficam na terra sem saber o que fazer.
Detalhe: a cena que revela o motivo da invasão não faz sentido: os aliens querem cérebros humanos, mas nunca é dito o por quê. Então você, cara platéia, fica com cara de idiota assistindo àquela porcaria sem entender as motivãções de ninguém.
O núcleo é composto por um casal bonitinho, um negro rico, sua assistente e amante, e a esposa quase oficial. Além do amigo do Dexter.. o hermano.. cara, qual o nome dele, mesmo?
Enfim... eles fogem, perdem metade do grupo, voltam para dentro do apartamento onde estavam e ficam aguardando o salvamento. Só que o exército chega, dá uns tiros nos aliens e todo mundo tenta fugir de novo: a outra metade morre, sobra apenas o casal.
Até aqui não foi anunciado o motivo da invasão, muito menos o motivo do casal estar viajando , também não explica por que a garota não quer que o cara vá morar naquela cidade, nem que ele aceite uma proposta MILIONÁRIA de emprego. Serio.
Aí os aliens enviam suas naves menores, que nada mais são do que "vaginas" com luzes e tentáculos que abduzem os últimos sobreviventes. O efeito inicial destas naves é MUITO legal, mas elas passam a mesma sensação dos Raptors de Jurassic Park.
E tudo fica melhor: surgem naves MAIORES, IGUAIS a tiranossauros-vaginas-árvores-de-natal-com-tentáculos. Esses bichos dão mais trabalho que os menores para morrerem, mas também morrem. Ainda mais por que o o hermano amigo do Dexter explode uma cozinha na cara dele.
Ah mano, eu devia ter ficado em casa. Sério.
Lá pelo fim do filme o tal casal é atacado pela vagina luminosa voadora. Então o mocinho MATA o alien na PORRADA. É isso MESMO! O cara senta a porrada num alien que estava aguentando tiro de arma militar o filme inteiro.
A explicação: como ele fugiu da luz no começo do filme, ganhou alguns poderes...sério.
Quando nada mais podia piorar, piora: o casal é finalmente levado para a nave mãe (uma das 50) o rapaz tem seu cérebro extraído! Enquanto a mocinha é poupada por que está grávida.
Você pensa que o filme acabou. A cena é cortada enquanto a mina é levada para a área das gestantes. (não fica claro o que os aliens vão fazer com ela.. amamentar, talvez?). Então a BOMBA: a câmera volta a acompanhar o CÉREBRO do rapaz sendo levado para outra área e colocado no corpo de um alien.
MAS ELE AMA A MOCINHA! então o controle mental não funciona. Ele "desperta" para sua nova forma e sai dando porrada nos outros aliens usando o corpo de um deles (me lembrou outro filme de aliens...bah)
Como se não fosse ruim o suficiente o filme ACABA assim: o alien-namorado reencontra a garota e faz um carinho no rosto dela, para ela entender que ele é o monstrão. Ouve-se um barulho e outros aliens malvados estão chegando.
Aí o filme acaba com o protagonista partindo pra cima deles.
Fim.
Te poupei 20 reais.
Transformers 3: Dark Side of the moon
Não sei se é oficial, mas está rolando este trailer de Transformers 3 no Youtube. Eu adoro a série e tenho os dois filmes.
Assista e espalhe a notícia!
Assista e espalhe a notícia!
Teatro de Deus
Ele era só esquecimento.
Um borrão no meio do tempo, que caminhava com passos largos pela pista de dança, num ritmo que só sua alma entendia. Era, por si só, um desejo de leviatã, colocado na Kabalah como um favor a Deus.
Deus.
Este. Aquele. Outro. Alguém. Imagem refletida no espelho uma centena de vezes, afogando-se em fés e crenças num futuro que jamais chega. Ele. Criador. Desejo. Criação. Criatura. Deus. Senhor. Assim na terra como no céu. Um borrão, repetido em palavras já usadas anteriormente, mas nunca gastas pela voz do poeta. Mesmo que este, em sua infinitude, se esqueça da outridade.
Era domingo. E o rapaz cruzava a pista de dança sem tirar os olhos da moça, fechando-se em si mesmo, recitou o cânone. Sem saber o que fazia.
Deus.
Palavra ingrata, suja, limpa, onipresente. Estivesse onde estivesse, confusa no tempo como a mácula de cem mil imperadores. Palavra que lhe fazia mal. Era demônio, anjo, terra, barro, homem.
E, no sexto dia, disse: Que se faça a luz!
Vendo que aquilo era bom, Deus o imitou.
Um borrão no meio do tempo, que caminhava com passos largos pela pista de dança, num ritmo que só sua alma entendia. Era, por si só, um desejo de leviatã, colocado na Kabalah como um favor a Deus.
Deus.
Este. Aquele. Outro. Alguém. Imagem refletida no espelho uma centena de vezes, afogando-se em fés e crenças num futuro que jamais chega. Ele. Criador. Desejo. Criação. Criatura. Deus. Senhor. Assim na terra como no céu. Um borrão, repetido em palavras já usadas anteriormente, mas nunca gastas pela voz do poeta. Mesmo que este, em sua infinitude, se esqueça da outridade.
Era domingo. E o rapaz cruzava a pista de dança sem tirar os olhos da moça, fechando-se em si mesmo, recitou o cânone. Sem saber o que fazia.
Deus.
Palavra ingrata, suja, limpa, onipresente. Estivesse onde estivesse, confusa no tempo como a mácula de cem mil imperadores. Palavra que lhe fazia mal. Era demônio, anjo, terra, barro, homem.
E, no sexto dia, disse: Que se faça a luz!
Vendo que aquilo era bom, Deus o imitou.
Papo Fantástica!
http://www.revistafantastica.com/
O Papo FANTÁSTICA ganhou uma edição ao vivo que é um papo descontraído sobre literatura sempre com um convidado diferente.
O terceiro convidado será Sílvio Alexandre, que é o organizador do Fantasticon, Simpósio de Literatura Fantástica, e também editor da Novo Século, responsável pelo Programa de Novos Talentos.
Presenças ao vivo: Leandro Schulai, Walter Tierno, Carol Chiovatto e Alba Milena (Psychobooks).
Presenças por skype: Felipe Pierantoni (RJ) e Luiz Ehlers (RS)
Convidado: Sílvio Alexandre
Temas abordados:
CRITÉRIOS DE ESCOLHAS DE ORIGINAIS - o que é necessário para a aprovação de um livro a uma editora?
LIVROS BANCADOS PELOS AUTORES X PELAS EDITORAS- Qual o melhor caminho para o autor nacional? Apostar em publicações sob demanda ou insistir na dura batalha por uma editora convencional.
MEIOS DE AMPLIAR OS LEITORES - como atingir uma parcela maior de leitores que necessariamente não estejam inseridos em eventos ou redes sociais de literatura. Existe esta separação?
Data: 11/12 (sábado)
Horário: 17 horas
Local: Biblioteca Viriato Correa - Sena Madureira
Rua Sena Madureira, 298
Vila Mariana - 04021-050
São Paulo, SP
Tel.: 11 5573-4017 e 11 5574-0389
Venha participar!
Revista FANTÁSTICA
http://www.revistafantastica.com/
Psychobooks
http://www.psychobooks.com.br/
Teatro dos Mortos
A vida é uma peça de um único ato.
Atores vivos vão morrendo aos poucos, sem ter chance de ensaiar.
O cenário brilhante vai escurecendo, sem ter coxia pra se esconder.
Não dá pra ficar muito tempo em cena. Não dá pra refazer, palavras que vão não podem retornar. São palavras ditas, grifadas nocaderno livro do destino e que não podem, jamais, ser apagadas. Elas ficam lá, olhando pro enunciador, procurando um enunciado.
Só que elas se explicam. Só que elas estão no roteiro, com marcações específicas, de momentos exatos, onde, há uma semana, não estavam.
Elas são assim porque a vida é o ato único duma peça sem ensaio.
Elas são assim porque os mortos, metidos a atores vivos, não se dão ao trabalho de ler.
Elas são assim porque são palavras.
E palavras, vivas, morrem.
Atores vivos vão morrendo aos poucos, sem ter chance de ensaiar.
O cenário brilhante vai escurecendo, sem ter coxia pra se esconder.
Não dá pra ficar muito tempo em cena. Não dá pra refazer, palavras que vão não podem retornar. São palavras ditas, grifadas no
Só que elas se explicam. Só que elas estão no roteiro, com marcações específicas, de momentos exatos, onde, há uma semana, não estavam.
Elas são assim porque a vida é o ato único duma peça sem ensaio.
Elas são assim porque os mortos, metidos a atores vivos, não se dão ao trabalho de ler.
Elas são assim porque são palavras.
E palavras, vivas, morrem.
Book Teaser - Enelock (HD)
O colega de profissão LEandro Reis já disponibilizou o terceiro book-trailer de seu mais novo livro: Enelock.
Confira e arrepie-se com mais uma excelente história deste talentoso escritor!
Confira e arrepie-se com mais uma excelente história deste talentoso escritor!
Programação da biblioteca municipal de Osasco
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO
SECRETARIA DE CULTURA
BIBLIOTECA PÚBLICA MONTEIRO LOBATO
SETOR DE EXTENSÃO CULTURAL
PROGRAMAÇÃO DEZEMBRO DE 2010
EXPOSIÇÃO : 05/12 a 31/01/11 : “ATIVIDADES CULTURAIS NA BPML” e Relatório Fotográfico Anual 2010 , no Salão
Multiuso
OFICINAS CULTURAIS :
01, 02 e 03/12 , 14h - CONSTRUINDO UM AUTO DE NATAL
Ministrante : Marili Alexandre , no Auditório
Turma 1 = 06, 07 e 08/12 , às 18h // Turma 2 = 13, 14 e 15/12, às 14h30 CONTAR E MEDIAR HISTÓRIAS ,
Facilitadora : Marili Alexandre , no Auditório
PALESTRA - 04/12 – 13h30 - Sonhos e Metas, com Valdemir Bezerra do Ciclo de Palestras de Psicanálise Integral, no Auditório
CURSOS
I . “MEDITAÇÃO”
CURSO DE EQUILÍBRIO HUMANO SAHAJA YOGA ministrado por profissionais da Sociedade Sahaja Yoga do Brasil
07 e 14/12 , 3ªs feiras, às 19h30 e Sábado , 04/12 e 18/12, às 10h , no Auditório
II . CURSO DE MANGÁ ministrado por professores da Japan Sunset no Acervo Oriental
01/12 e 04/12
Manhã e tarde
CICLO DE CULTURA CANTATAS DE NATAL : 09 e 10/12 , Às 18h e 11/12 , Às 10h
Contadores de Histórias
Auto de Natal
Grupos de Canto Coral
Grupos de Dança
Músicas Natalinas
ATIVIDADES EXTERNAS ; DESFILE DE NATAL - 09/12 às 19h15 e 10/12 às 19h30 Encontro de Bandas Marciais
EE Prof. Armando Gaban e Fundação Bradesco – Jd Conceição no Calçadão Antonio Agu em frente ao Osasco Plaza Shopping
LANÇAMENTO DE LIVRO : 18/12, das 10h às 16h , no Salão Multiuso , a poeta NILZA MOURA lançará seu livro de poemas "NUANCES"
AGENDAMENTO / INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES
Fones : 3685 1648 ou 3682 2711, com o Setor Extensão Cultural da Biblioteca Pública Monteiro Lobato, de 2ª. a 6ª. feira
Lados opostos
Ela queria ir para a esquerda. Ele, para a direita.
Discutiam, ficavam em silêncio, balbuciavam, e voltavam a brigar. Na visão dele, o direito era melhor, ficava mais fácil ir pelo caminho reto, “o traçado mais perto entre dois pontos”, por quê ir pela esquerda? Aquele caminho sinuoso? Da esquerda só se esperava o caos e a bagunça, a esquerda podia ser maior, mas não tinha a organização do caminho da direita: sempre havia gente demais, barulho demais, reclamação, e turbas.
Ele, para ela, andava em círculos. A direita era chata e previsível, reta, sem prazeres curvilíneos, sem surpresa. Na direita, o oráculo sempre sabia o próximo passo. Talvez ele fosse o oráculo, talvez não, era isso que lhe dava curiosidade de saber quem era ele realmente. Ela até que gostava do jeito politicamente correto dele, mas o mistério... ah o mistério... era o que realmente a atraía.
No fim das contas, os caminhos levavam ao mesmo objetivo, mesmo que sinuosos ou retos, terminavam na mesma floresta.
Mas que caminho seguir? Já que nenhum dos dois estava errado, eram amantes, sim,mas eram suspeitáveis. Mesmo que ela fosse para a direita, e ele, para a esquerda, nunca seriam os lados certos. Cada um foi para seu lado, sem nem mesmo olhar apara trás.
Talvez, por isso, não chegassem a lugar nenhum...
Discutiam, ficavam em silêncio, balbuciavam, e voltavam a brigar. Na visão dele, o direito era melhor, ficava mais fácil ir pelo caminho reto, “o traçado mais perto entre dois pontos”, por quê ir pela esquerda? Aquele caminho sinuoso? Da esquerda só se esperava o caos e a bagunça, a esquerda podia ser maior, mas não tinha a organização do caminho da direita: sempre havia gente demais, barulho demais, reclamação, e turbas.
Ele, para ela, andava em círculos. A direita era chata e previsível, reta, sem prazeres curvilíneos, sem surpresa. Na direita, o oráculo sempre sabia o próximo passo. Talvez ele fosse o oráculo, talvez não, era isso que lhe dava curiosidade de saber quem era ele realmente. Ela até que gostava do jeito politicamente correto dele, mas o mistério... ah o mistério... era o que realmente a atraía.
No fim das contas, os caminhos levavam ao mesmo objetivo, mesmo que sinuosos ou retos, terminavam na mesma floresta.
Mas que caminho seguir? Já que nenhum dos dois estava errado, eram amantes, sim,mas eram suspeitáveis. Mesmo que ela fosse para a direita, e ele, para a esquerda, nunca seriam os lados certos. Cada um foi para seu lado, sem nem mesmo olhar apara trás.
Talvez, por isso, não chegassem a lugar nenhum...
Paralelos
Um dia comum sempre tem início no acordar, café da manhã, banho, despedida. Sim, todas as pessoas comuns fazem isso, exceto R. Ele não é um homem excêntrico, mas calcula possibilidades infinitas dentro de situações corriqueiras. Geralmente, olha para o chinelo em frente à cama e põe-se a pensar “Puxa, o que aconteceria se eu não colocasse o chinelo hoje?”, ou, “E se eu não tivesse chinelo?” Muitas vezes, R se pegava devaneando sobre isso, e acabava por mistificar pequenos assuntos.
Nesse dia em especial, o sábado, R levantou e colocou os sapato, pensou no que aconteceria se não o fizesse, e teve medo dos resfriados e outras doenças rastejantes. R abriu a janela e olhou para o horizonte, imaginando como seria voar. “Os pássaros têm sorte.”
Todo o dia comum de R foi marcado por essas excursões as realidades alternativas, lugares onde ele tinha descido o prédio pelas escadas, ao invés de usar o elevador. Viu quando um carro passou pelo sinal vermelho, e ficou imaginando o que aconteceria se o carro batesse, ou se um guarda estivesse no cruzamento.
Teve até a vez em que encontrou, por acidente, sua ex namorada, Márcia. Pensou nela como uma possibilidade, viu um casamento que não aconteceu, filhos que não existiram, sogra, churrascada, barriga de cerveja, aposentadoria, INSS. Ela já tinha virado a esquina, com um seco “tchau” ,e ele com um “té mais”, quando ele pensou no que teria acontecido se eles não tivessem namorado. Não existiram possibilidades que ele acabara de inventar.
O tempo, devorador, corrupto, irrefreável, sincrônico. Chegou ao meio dia. R tinha atravessado a rua para comprar jornal, viu que o garoto da banca não devia ter mais que dezessete anos, pensou no que ele se tornaria daqui a algum tempo, fez uma linha temporal de sua juventude com amigos, sem amigos, e depois criou uma chance do garoto se tornar inteligente, quando mostrou a ele o livro que carregava.
R deixou a imaginação de lado, quando começou a chuva. Mas, concentrou-se muito para não pensar no que aconteceria se um raio o atingisse: os poucos amigos visitando-o no hospital, a namorada-inexistente enviando flores, o sobrinho gordinho e mirrento roubando seus presentes. Até pensou no caso que poderia ter com a enfermeira, se ela fosse bonita.
Tudo em sua vida não passava de “se”, e não era muito o que realmente “era”.
R voltou para casa após sua corrida matinal, fazia isso durante o fim da tarde, não gostava da manhã, onde nada tinha acontecido, nem tinha a chance de ter acontecido. Só quando ligou o chuveiro é que percebeu seu erro: não comprara pão.
Mas, o que aconteceria se tivesse comprado?
Nesse dia em especial, o sábado, R levantou e colocou os sapato, pensou no que aconteceria se não o fizesse, e teve medo dos resfriados e outras doenças rastejantes. R abriu a janela e olhou para o horizonte, imaginando como seria voar. “Os pássaros têm sorte.”
Todo o dia comum de R foi marcado por essas excursões as realidades alternativas, lugares onde ele tinha descido o prédio pelas escadas, ao invés de usar o elevador. Viu quando um carro passou pelo sinal vermelho, e ficou imaginando o que aconteceria se o carro batesse, ou se um guarda estivesse no cruzamento.
Teve até a vez em que encontrou, por acidente, sua ex namorada, Márcia. Pensou nela como uma possibilidade, viu um casamento que não aconteceu, filhos que não existiram, sogra, churrascada, barriga de cerveja, aposentadoria, INSS. Ela já tinha virado a esquina, com um seco “tchau” ,e ele com um “té mais”, quando ele pensou no que teria acontecido se eles não tivessem namorado. Não existiram possibilidades que ele acabara de inventar.
O tempo, devorador, corrupto, irrefreável, sincrônico. Chegou ao meio dia. R tinha atravessado a rua para comprar jornal, viu que o garoto da banca não devia ter mais que dezessete anos, pensou no que ele se tornaria daqui a algum tempo, fez uma linha temporal de sua juventude com amigos, sem amigos, e depois criou uma chance do garoto se tornar inteligente, quando mostrou a ele o livro que carregava.
R deixou a imaginação de lado, quando começou a chuva. Mas, concentrou-se muito para não pensar no que aconteceria se um raio o atingisse: os poucos amigos visitando-o no hospital, a namorada-inexistente enviando flores, o sobrinho gordinho e mirrento roubando seus presentes. Até pensou no caso que poderia ter com a enfermeira, se ela fosse bonita.
Tudo em sua vida não passava de “se”, e não era muito o que realmente “era”.
R voltou para casa após sua corrida matinal, fazia isso durante o fim da tarde, não gostava da manhã, onde nada tinha acontecido, nem tinha a chance de ter acontecido. Só quando ligou o chuveiro é que percebeu seu erro: não comprara pão.
Mas, o que aconteceria se tivesse comprado?
Esperança
Vou esperando o mundo melhorar.
Vou esperando as coisas acontecerem, ao lado dos desajustados do mundo, tentando ajustá-los fundamentalmente numa ideia vaga. Em ascensão mergulham sentimentos profundos que se revezam entre gritos e berros torturantes.
É só um texto…
A droga é só minha. Não divido meus vícios com ninguém. Espero. Espero. Esse é meu vício. Poso parar quando quiser. Posso deixar de lado esse monte de coisa profana que mergulha minha alma cada vez na ascensão inversa de pavores e angústias. Oh angústia, desata-me o nó da garganta.
Olho no celular do destino, cuja agenda não passa de um cronômetro libertador. Ele é o princípio sem ômega. O versículo principal de um sacro livro de páginas marcadas, viradas, rabiscada, esquecidas.
Qual era mesmo a página? Não a marco para não lê-la de novo. Mas meus dedos percorrem avidamente as folhas amareladas de uma tora velha e rejeitada.
Prometo ser o messias.
Prometo.
Espero.
Vou esperando as coisas acontecerem, ao lado dos desajustados do mundo, tentando ajustá-los fundamentalmente numa ideia vaga. Em ascensão mergulham sentimentos profundos que se revezam entre gritos e berros torturantes.
É só um texto…
A droga é só minha. Não divido meus vícios com ninguém. Espero. Espero. Esse é meu vício. Poso parar quando quiser. Posso deixar de lado esse monte de coisa profana que mergulha minha alma cada vez na ascensão inversa de pavores e angústias. Oh angústia, desata-me o nó da garganta.
Olho no celular do destino, cuja agenda não passa de um cronômetro libertador. Ele é o princípio sem ômega. O versículo principal de um sacro livro de páginas marcadas, viradas, rabiscada, esquecidas.
Qual era mesmo a página? Não a marco para não lê-la de novo. Mas meus dedos percorrem avidamente as folhas amareladas de uma tora velha e rejeitada.
Prometo ser o messias.
Prometo.
Espero.
Tinh um menino...
Tinha um menino na minha rua que não podia dormir
Ele não pescava. Então ele era urso.
Todavia de urso ele não tinha nada. Nem garra.
Ele não roncava. Então ele era gato.
Entretanto, de gato ele não tinha nada. Nem bigode.
Ele não sonhava. Então era um lagarto.
Só que de lagarto ele não tinha nada. Nem escamas.
Ele não bocejava. Então era um homem.
Só que de homem ele não tinha nada. Nem alma.
Ele não pescava. Então ele era urso.
Todavia de urso ele não tinha nada. Nem garra.
Ele não roncava. Então ele era gato.
Entretanto, de gato ele não tinha nada. Nem bigode.
Ele não sonhava. Então era um lagarto.
Só que de lagarto ele não tinha nada. Nem escamas.
Ele não bocejava. Então era um homem.
Só que de homem ele não tinha nada. Nem alma.
Vergonha
Eu nasci sem vergonha.
Aí me cobriram. Aí me deram nome. Aí me bateram, pra eu chorar. Aqui me enganei, porque me bateram, depois me deram um nome.
Aí me deram pra minha mãe, pro meu pai, pra minha família. Eu tinha nascido sem vergonha, mas estava coberto, mas estava nomeado, mas estava batido, mas estava enganado, mas estava com minha mãe, mas estava com meu pai.
Meu pai que não está mais aqui. Meu paizinho que me carregou. Meu pai que não deixou me baterem de novo.
Mas eu estava com ele.
Aí me cobriram. Aí me deram nome. Aí me bateram, pra eu chorar. Aqui me enganei, porque me bateram, depois me deram um nome.
Aí me deram pra minha mãe, pro meu pai, pra minha família. Eu tinha nascido sem vergonha, mas estava coberto, mas estava nomeado, mas estava batido, mas estava enganado, mas estava com minha mãe, mas estava com meu pai.
Meu pai que não está mais aqui. Meu paizinho que me carregou. Meu pai que não deixou me baterem de novo.
Mas eu estava com ele.
I ENCONTRO EXTENSÃO PARA O FUTURO.
A Pró-reitoria de Extensão da Universidade Cruzeiro do Sul, Devir Livraria e Terracota Editora propõe o I ENCONTRO EXTENSÃO PARA O FUTURO.
O evento faz parte do Programa de Extensão Prática de Escrita e outras Linguagens. Neste ano, o convidado é Bruce Sterling, escritor, jornalista, designer e crítico.
Bruce foi locomotiva intelectual do Movimento Cyberpunk e “Visionário Residente” junto ao Art Center College of Design em Pasadena, Califórnia, durante o ano de 2005. Em 1998, Sterling criou o Movimento do Design Viridiano (http://www.viridiandesign.org/), para transportar atitudes “verdes” ao campo do design. Reforçando sua preocupação com o meio ambiente, no romance Tempo Fechado Sterling também prova que a atitude cyberpunk não está restrita aos grandes aglomerados urbanos.
No programa há três encontros: uma conferência, um workshop e um simpósio.
É intenção de Sterling, conhecer portfólios de estudantes de designer e arquitetura, além de realizar um bate papo com escritores sobre ficção cientifica.
O local do evento é o anfiteratro do campus Liberdade da Universidade Cruzeiro do Sul.
O evento acontece em dois dias, veja a programação:
03/12 – 19h30 às 22h30
Mesa de Abertura:
Profa. Dra. Sueli Cristina Marquesi – Reitora da Universidade Cruzeiro do Sul
Prof. Dr. Renato Padovese – Pró-reitor de Extensão da Universidade Cruzeiro do Sul
Prof. Douglas Quinta Reis – Diretor Editorial da Devir Livraria
Prof. Claudio Brites – Diretor Editorial da Terracota Editora
Workshop: “Ficção Científica para o Século 21″
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Roberto de Souza Causo – Especialista em Ficção Científica e Escritor
04/12 – das 10h às 12h
Painel: “Design e Desafios do Século 21″
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Priscila Henning (História da Arte, Arquitetura e Restauro)
Elisabete Barbosa Castanheira (Desenho, Criatividade, Programação Visual)
04/12 – das 13h30 às 15h30
Workshop “Design e Futurismo
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Priscila Henning (História da Arte, Arquitetura e Restauro)
Claudia Trevisan Fraga (Programação Visual, Projeto Gráfico, Editoração)
As incrições podem ser feitas pelo site do evento clicando aqui
Vagas limitadas
O evento faz parte do Programa de Extensão Prática de Escrita e outras Linguagens. Neste ano, o convidado é Bruce Sterling, escritor, jornalista, designer e crítico.
Bruce foi locomotiva intelectual do Movimento Cyberpunk e “Visionário Residente” junto ao Art Center College of Design em Pasadena, Califórnia, durante o ano de 2005. Em 1998, Sterling criou o Movimento do Design Viridiano (http://www.viridiandesign.org/), para transportar atitudes “verdes” ao campo do design. Reforçando sua preocupação com o meio ambiente, no romance Tempo Fechado Sterling também prova que a atitude cyberpunk não está restrita aos grandes aglomerados urbanos.
No programa há três encontros: uma conferência, um workshop e um simpósio.
É intenção de Sterling, conhecer portfólios de estudantes de designer e arquitetura, além de realizar um bate papo com escritores sobre ficção cientifica.
O local do evento é o anfiteratro do campus Liberdade da Universidade Cruzeiro do Sul.
O evento acontece em dois dias, veja a programação:
03/12 – 19h30 às 22h30
Mesa de Abertura:
Profa. Dra. Sueli Cristina Marquesi – Reitora da Universidade Cruzeiro do Sul
Prof. Dr. Renato Padovese – Pró-reitor de Extensão da Universidade Cruzeiro do Sul
Prof. Douglas Quinta Reis – Diretor Editorial da Devir Livraria
Prof. Claudio Brites – Diretor Editorial da Terracota Editora
Workshop: “Ficção Científica para o Século 21″
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Roberto de Souza Causo – Especialista em Ficção Científica e Escritor
04/12 – das 10h às 12h
Painel: “Design e Desafios do Século 21″
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Priscila Henning (História da Arte, Arquitetura e Restauro)
Elisabete Barbosa Castanheira (Desenho, Criatividade, Programação Visual)
04/12 – das 13h30 às 15h30
Workshop “Design e Futurismo
Convidado: Bruce Sterling
Mediação: Priscila Henning (História da Arte, Arquitetura e Restauro)
Claudia Trevisan Fraga (Programação Visual, Projeto Gráfico, Editoração)
As incrições podem ser feitas pelo site do evento clicando aqui
Vagas limitadas
Estive em Trancoso, foda-se.
Me mandaram corrigir uma poesia, só que ninguém foi avisado que poesias são incorrigíveis.
É esse o grande problema da soma de regras para um mundo sem regras, que se perde em abraços fraternais sem esperança alguma no futuro. É lá, no futuro, que ecoam palavras há muito dias; estas, por sua vez, mortas.
Mortas antes de nascer. Mortas antes de serem ditas. Ditadas. Nas carteiras, nas lousas, nos cadernos, as palavras se perdem, acabam por chafurdar na merda da teoria. Gramática, nada mais que regra.
Regra sem sentido. Regra morta. Regra quebrada. Miríade. Estilhaço. Pedaço, Fração.
É só isso
Podia ser, mas não é. Línguas quentes roçam, validam promessas de amor.
Promete. Sabe? Prometem sem nada dizer.
Eu, como um monstro do circo voador, chafurdo também em regras arianas de palavras puras. Nunca cheguei a gostar, morro. Moro, morto, morou?
Se eu for viajar, provavelmente, será comigo mesmo. Não vou sozinho. Vou comigo, levando na bagagem, amigo. Será que vou? Melhor ficar. Mas, se ficar, quem vai tirar as fotos?
Vou sim. Se me pedirem pra ficar, não fico. Se me pedirem uns postais, baixo na internet e digo que comprei, coloco até um adesivo “Estive em Trancoso, foda-se”
É esse o grande problema da soma de regras para um mundo sem regras, que se perde em abraços fraternais sem esperança alguma no futuro. É lá, no futuro, que ecoam palavras há muito dias; estas, por sua vez, mortas.
Mortas antes de nascer. Mortas antes de serem ditas. Ditadas. Nas carteiras, nas lousas, nos cadernos, as palavras se perdem, acabam por chafurdar na merda da teoria. Gramática, nada mais que regra.
Regra sem sentido. Regra morta. Regra quebrada. Miríade. Estilhaço. Pedaço, Fração.
É só isso
Podia ser, mas não é. Línguas quentes roçam, validam promessas de amor.
Promete. Sabe? Prometem sem nada dizer.
Eu, como um monstro do circo voador, chafurdo também em regras arianas de palavras puras. Nunca cheguei a gostar, morro. Moro, morto, morou?
Se eu for viajar, provavelmente, será comigo mesmo. Não vou sozinho. Vou comigo, levando na bagagem, amigo. Será que vou? Melhor ficar. Mas, se ficar, quem vai tirar as fotos?
Vou sim. Se me pedirem pra ficar, não fico. Se me pedirem uns postais, baixo na internet e digo que comprei, coloco até um adesivo “Estive em Trancoso, foda-se”
Lanterna Verde
Finalmente saiu o trailer do Lanterna Verde, com o Ryan Reynolds como protagonista. Sendo sincero, espero que esta não seja a versão definitiva, que essas piadinhas não estejam no filme e que o Hal Jordan assuma uma personalidade mais séria durante o filme (quem leu "Amanhecer Esmeralda" ou "Crepúsculo Esmeralda" ou qualquer coisa com o Hal deve se lembrar de sua personalidade, não é?).
Enfim, me incomodou um pouco e achei os efeitos fracos. Mas essa é a primeira versão e espero, sinceramente, que me surpreenda no cinema.
Assiste aí!
Enfim, me incomodou um pouco e achei os efeitos fracos. Mas essa é a primeira versão e espero, sinceramente, que me surpreenda no cinema.
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Feira do livro da USP!!!
Vale a pena conferir este evento, pessoal. A Feira do Livro da USP tem uns descontos abissais dos preços dos livros para o público. Por exemplo, no ano passado eu paguei R$15,00 reais nos livros da série Discworld (vendidos normalmente a R$35,00 nas livrarias.
Também dá para achar umas raridades fora de catálogo e completar coleções muito velhas.
Vá!
Também dá para achar umas raridades fora de catálogo e completar coleções muito velhas.
Vá!
Necrópolis - resenha
Meu primeiro contato com o termo “Dark-Fantasy” se deu por meio da série “A Torre Negra”, de Stephen King. Confesso que naquela época eu não gostei muito do livro e larguei “O Pistoleiro” em uma pilha de livros para ler depois.
Grande engano o meu, não?
A “Dark-Fantasy”, em resumo, é uma variação da Fantasia convencional com retoques sombrios e elementos mais adultos, como a morte, o esquecimento e demais elementos que muitas vezes são associados ao Gótico ou às escolas literárias Românticas. Entretanto, cabe a cada escritor criar em seu mundo as características que o tornam singular.
Stephen King fez isso na “Torre Negra”, ao misturar elementos de Western com Cavalaria, o velho oeste com a lenda do Rei Arthur. Está tudo lá, uma Ordem de pistoleiros que têm tanta ou até mais diretrizes que cavaleiros de armadura, profecias, magos e uma busca. Além, é claro, de toda sorte de estranhos monstros…
Eu sempre achei que o Brasil precisava de uma obra à altura, algo que pudesse se vangloriar de fazer parte da “Dark-Fantasy”, que pudesse ser diferente, apresentar a fantasia e elementos sombrios em um mesmo mundo. Confesso, que no auge de minha arrogância, tentei ser este autor.
Também confesso que não consegui.
Mas existe a Editora Draco.
Existe Douglas MCT.
E Necrópolis.
Meu primeiro contato com o autor foi durante o lançamento do livro “Anno Domini – Manuscritos Medievais”, conversamos pouco naquela época, mas ele me apresentou a trilha sonora de seu livro. Fiquei surpreso com aquilo, ouvi o CD umas duas vezes, gravei no PC, perdi o arquivo e me arrependo disso até hoje.
Necrópolis, por sorte, veio suprir esta lacuna da “Dark-fantasy” no mercado brasileiro. Recém-lançado pela editora Draco o livro conta a história de Verne Vipero em busca do nyian (a alma) de seu irmão no mundo dos mortos. Em sua jornada Verne faz diversos amigos e inimigos, enfrenta vilões aterrorizantes e desafios incríveis em busca daquilo que acredita.
De modo geral Necrópolis fala de evolução, de enfrentar desafios, lutar por aquilo que se ama, descobrimento. Pois em sua busca por Vítor, Verne acaba por descobrir muito sobre si mesmo e evolui como pessoa e personagem. Fica uma pontinha de esperança no leitor ao fim de cada capítulo, para que Verne consiga salvar o seu irmão e voltar feliz para casa.
Mas, como eu disse lá no começo, a “Dark-Fantasy” não é colorida e animada como a fantasia convencional. A jornada de Verne é caracterizada por todos os elementos que se espera em uma fantasia, tribos nômades, seres alados, vampiros, engenhocas de tecnologia duvidosa e caçadoras de recompensa usando trajes sumários (Sim!!!). Mas, muito além de qualquer destes elementos, está a escuridão, o vazio e a desesperança que o mundo de Necrópolis insiste em oprimir no coração de seus moradores e leitores.
A linguagem do livro é fácil, lembra muito “A Bússola de Ouro”, sem grandes novidades neste aspecto. A história é envolvente, os personagens carismáticos, e o enredo cheio de mistérios (que serão revelados, eu espero, nos próximos livros).
Em resumo, se você está procurando uma história com fadas, duendes e raios de sol, vá ler outra coisa. Necrópolis não é o seu livro.
Mas, se você está buscando uma história de verdade…
Bem-vindo à Necrópolis…
EStrela da manhã (do governo)
Estrela da Manhã
Eu queria a estrela do governo
Onde está a estrela do governo?
Meus amigos meus opositores
Procurem a estrela do governo (ou comprem a pesquisa VOX POPULI)
Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem? (Veja bem)
Procurem por toda à parte
Digam que sou uma mulher sem orgulho
Um mulher que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela do governo
Três dias e três noite (com 2º turno)
Fui guerrilheira e suicida
Ladrão, pulha, falsário
Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças (ou caras)
Pecai por todos pecai com todos
Pecai com malandros
Pecai com sargentos (ou com o Sarney)
Pecai com fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras (até com o Collor, Veja só)
Com os gregos e com os troianos (com PV e com PSOL)
Com o padre e o sacristão (Católico e Protestante, aborto aqui, não!)
Com o leproso de Pouso Alto
Depois comigo
Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas
comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás
Procurem por toda à parte
Pura ou degradada até a última baixeza (ou a nova capa da Veja)
Eu quero a estrela do governo.
Eu queria a estrela do governo
Onde está a estrela do governo?
Meus amigos meus opositores
Procurem a estrela do governo (ou comprem a pesquisa VOX POPULI)
Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem? (Veja bem)
Procurem por toda à parte
Digam que sou uma mulher sem orgulho
Um mulher que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela do governo
Três dias e três noite (com 2º turno)
Fui guerrilheira e suicida
Ladrão, pulha, falsário
Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças (ou caras)
Pecai por todos pecai com todos
Pecai com malandros
Pecai com sargentos (ou com o Sarney)
Pecai com fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras (até com o Collor, Veja só)
Com os gregos e com os troianos (com PV e com PSOL)
Com o padre e o sacristão (Católico e Protestante, aborto aqui, não!)
Com o leproso de Pouso Alto
Depois comigo
Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas
comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás
Procurem por toda à parte
Pura ou degradada até a última baixeza (ou a nova capa da Veja)
Eu quero a estrela do governo.
Neon Azul
Quando eu era mais novo fiz parte de um grupo asssitencial a moradores de rua. Em uma de nossas "missões" eu conheci um mendigo cuja trágica história me pareceu impossível.
Ele era fundador de uma empresa de distribuição de algum renome em São Paulo, ou algo assim, e tinha muito dinheiro. Fala inglês, alemão, francês, italiano e espanhol (e conversou com amigos meus que falavam essas linguas, para provar). Morava em um condomínio de luxo (Alphavile ou São Paulo 2, não lembro agora..) e tinha um belo carro.
Até que um dia, voltando para casa completamente bêbado ele atropelou a própria filha e a matou. A família, incapaz de perdoá-lo, praticamente o baniu. Ele, sentindo-se culpado, foi morar na rua...
É aqui que a arte imita a vida...
Quando li Neon Azul, de Eric Novello, fiquei impressionado com a semelhança entre este homem que conheci e o personagem do primeiro conto do livro "invisibilidade". Daí para devorar o livro em apenas algumas horas foi um pulo. Não só pela curiosida em saber qual seria o destino daquele primeiro personagem, como de todos os outros.
Neon Azul é uma daquelas obras raras que mistura cenário, música, personagens entrelaçados, boas doses de uisque, mistérios e sensualidade. Um livro relativamente fácil de ler e cheio de boas ideias.
Mas Neon Azul não é um romance convencional. Ele está na categoria "romance fix up", ou seja, vários contos com focos diferentes e interligados, mas tratando de pontos de vista variados e diversos personagens.
A fórmula é muito interessante, porém um leitor menos acostumado ao estilo pode se perder na leitura, já que a explicação e a história de certos personagens ou ideias estão espalhados pelo livro, e não linearmente contados.
Isso também pode ajudar um leitor mais ousado a se permitir leituras diferentes de Neon Azul: você não precisa ler os contos em ordem, pode abrir o livro em qualquer um deles e começar sua leitura. claro, de qualquer modo você será obrigado a ir até o fim e sorver cada gole desta bebida literária.
Ficou curioso? O livro está a venda nas melhores livrarias e com desconto!
Ele era fundador de uma empresa de distribuição de algum renome em São Paulo, ou algo assim, e tinha muito dinheiro. Fala inglês, alemão, francês, italiano e espanhol (e conversou com amigos meus que falavam essas linguas, para provar). Morava em um condomínio de luxo (Alphavile ou São Paulo 2, não lembro agora..) e tinha um belo carro.
Até que um dia, voltando para casa completamente bêbado ele atropelou a própria filha e a matou. A família, incapaz de perdoá-lo, praticamente o baniu. Ele, sentindo-se culpado, foi morar na rua...
É aqui que a arte imita a vida...
Quando li Neon Azul, de Eric Novello, fiquei impressionado com a semelhança entre este homem que conheci e o personagem do primeiro conto do livro "invisibilidade". Daí para devorar o livro em apenas algumas horas foi um pulo. Não só pela curiosida em saber qual seria o destino daquele primeiro personagem, como de todos os outros.
Neon Azul é uma daquelas obras raras que mistura cenário, música, personagens entrelaçados, boas doses de uisque, mistérios e sensualidade. Um livro relativamente fácil de ler e cheio de boas ideias.
Mas Neon Azul não é um romance convencional. Ele está na categoria "romance fix up", ou seja, vários contos com focos diferentes e interligados, mas tratando de pontos de vista variados e diversos personagens.
A fórmula é muito interessante, porém um leitor menos acostumado ao estilo pode se perder na leitura, já que a explicação e a história de certos personagens ou ideias estão espalhados pelo livro, e não linearmente contados.
Isso também pode ajudar um leitor mais ousado a se permitir leituras diferentes de Neon Azul: você não precisa ler os contos em ordem, pode abrir o livro em qualquer um deles e começar sua leitura. claro, de qualquer modo você será obrigado a ir até o fim e sorver cada gole desta bebida literária.
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e agora, josé?
E agora, José?
A eleição acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a bolinha voou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que tem nome,
que zomba dos outros,
você que faz promessa,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem cadeira,
já não pode eleger,
já não pode mandar,
cuspir (em mim) já não pode,
a noite esfriou,
o voto não veio,
o bando não veio,
a camarilha não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
seu genérico,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Sem a chave na mão
Como quer abrir a porta?
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou; (e o petróleo, continua sendo nosso...)
quer ir para a Vale,
Vale ainda há. (não privatizou)
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José ! (tenta daqui a 2 anos, prefeito...)
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
Paródia de José roberto Vieira, do poema "E agora, josé?" de Carlos Drummond de Andrade.
A eleição acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
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e agora, José ?
Está sem mulher,
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já não pode mandar,
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o bando não veio,
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e tudo acabou
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e agora, José ?
E agora, José ?
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Se você gritasse,
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Mas você não morre,
você é duro, José ! (tenta daqui a 2 anos, prefeito...)
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
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que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
Paródia de José roberto Vieira, do poema "E agora, josé?" de Carlos Drummond de Andrade.
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Revolta da dep. Cidinha Campos com "os que mamam", principalmente dep. José Nader
Um tapa na sua cara, na cara do Brasil e dos corruptos que nós PERMITIMOS que continuem no poder.
Sem mais.
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THE RINGS OF THE EARTH , 3DS Max Animation
Como seria o nosso mundo se ele tivesse anéis como Saturno?
Muito mais divertido...
Banksy faz nova abertura para 'Os Simpsons'
bom tá aí, pediram pro artista Banksy fazer uma abertura para os simpsons, e ele fez...
um murro na boca...
A corrente - passe adiante, minha vida depende disso!
POR FAVOR, ASSITAM E PASSEM PARA SETE PESSOAS... OU..OU...ou.. eu...por favor...
Concurso: Meu fan-art de "Annabel & Sarah"
A Editora Draco começou uma super promoção do livro "Annabel & Sarah", participe e concorra a um livro!Confira!
Quer ganhar um exemplar de Annabel e Sarah + Camisa + Pin ?
Então libere sua imaginação, monte um fan-art com a Annabel e a Sarah, e concorra.
Regras:
1- O fan-art pode ser desenho, cosplay, colagem, foto.
2-Não pode ter texto, nem áudio.
3-Deve ser no formato 2D
4-Não pode ser vídeo
5-O desenho deverá ser postado em alta resolução no twitpic
6-O link da postagem deverá ser linkado no tópico do concurso na comunidade de Annabel e Sarah – link, junto com o nome, email e twitter do concorrente. (link da comu: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=60224001&tid=5524139150868082955&start=1 )
7-O concurso terá duração de um mês, começando dia 05/10 e indo até dia 05/11
8-O concurso passará por duas etapas: 1- Analise dos desenhos pela comissão julgadora da Editora Draco, selecionando os três melhores desenhos, com prazo de analise de 1 semana. 2- Votação pública com duração de 2 semanas
9-Data de resultado da 1 etapa – 12/11
10-Data de resultado da 2 etapa – 19/11
11-O contato com o vencedor será feito via email, além de comunicado no twitter e blogs parceiros da Editora Draco.
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4-Não pode ser vídeo
5-O desenho deverá ser postado em alta resolução no twitpic
6-O link da postagem deverá ser linkado no tópico do concurso na comunidade de Annabel e Sarah – link, junto com o nome, email e twitter do concorrente. (link da comu: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=60224001&tid=5524139150868082955&start=1 )
7-O concurso terá duração de um mês, começando dia 05/10 e indo até dia 05/11
8-O concurso passará por duas etapas: 1- Analise dos desenhos pela comissão julgadora da Editora Draco, selecionando os três melhores desenhos, com prazo de analise de 1 semana. 2- Votação pública com duração de 2 semanas
9-Data de resultado da 1 etapa – 12/11
10-Data de resultado da 2 etapa – 19/11
11-O contato com o vencedor será feito via email, além de comunicado no twitter e blogs parceiros da Editora Draco.
Entrevista com Adriano Siqueira
Uma entrevista rápida para o Adriano Siqueira, do Adorável Noite!
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Baronato de Shoah,
fantasticon,
jose roberto vieira
Revista Fantástica edição 3!
Saiu a terceira edição da revista Fantástica!
Conteúdo desta edição:
- FALANDO NO ASSUNTO: O tamanho de um livro é importante? Saiba o que os escritores têm a dizer sobre isso.
- RESENHANDO: Resenhas de Dragões de Éter: Corações de Neve de Raphael Draccon e Gênese Pagã de Simone O. Marques.
- TROCA-TROCA: Leandro Schulai, autor de O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus - Parte 1, e Márson Alquati, autor de Ethernyt: A Guerra dos Anjos, resenham cada um a obra do outro.
- MATÉRIA DE CAPA: Cobertura da Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2010
- REPÓRTER MIRIM: Existe uma fórmula do sucesso? E qual a relação dos jovens com os livros atualmente?
- E SE FOSSE FILME?: Como seria se o livro Aura de Asíris: A Batalha de Kayabashi, de Rafael Lima se tornasse uma mega-produção cinematográfica?
- EM FOCO: Tudo sobre o Fantasticon, os vampiros nacionais, seres folclóricos e as profissões por trás da escrita.
- JORNADA DE UM ESCRITOR: Acompanhe Luiz Dreamhope na sua saga para publicar seu livro.
- LIDO & ENTREVISTADO: Entrevista com Helena Gomes, autora de A Caverna de Cristais
E muito mais! confira a revista no link: http://www.revistafantastica.com/
Conteúdo desta edição:
- FALANDO NO ASSUNTO: O tamanho de um livro é importante? Saiba o que os escritores têm a dizer sobre isso.
- RESENHANDO: Resenhas de Dragões de Éter: Corações de Neve de Raphael Draccon e Gênese Pagã de Simone O. Marques.
- TROCA-TROCA: Leandro Schulai, autor de O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus - Parte 1, e Márson Alquati, autor de Ethernyt: A Guerra dos Anjos, resenham cada um a obra do outro.
- MATÉRIA DE CAPA: Cobertura da Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2010
- REPÓRTER MIRIM: Existe uma fórmula do sucesso? E qual a relação dos jovens com os livros atualmente?
- E SE FOSSE FILME?: Como seria se o livro Aura de Asíris: A Batalha de Kayabashi, de Rafael Lima se tornasse uma mega-produção cinematográfica?
- EM FOCO: Tudo sobre o Fantasticon, os vampiros nacionais, seres folclóricos e as profissões por trás da escrita.
- JORNADA DE UM ESCRITOR: Acompanhe Luiz Dreamhope na sua saga para publicar seu livro.
- LIDO & ENTREVISTADO: Entrevista com Helena Gomes, autora de A Caverna de Cristais
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True blood - vila sézamo
Pois é, até os bonequinhos fofos da Vila Sézamo estão assistindo True blood...srsr
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Romeu Martins vai fazer o prefácio do Baronato de Shoah!
Depois de algumas conversas, exibições de pontos de vista, dicas e indicações o prefaciador do do livro "O Baronato de Shoah" é apresentado ao público.
É com grande satisfação e orgulho que apresentamos aos senhores/as o nosso estimado confrade Romeu Martins, um dos maiores entusiastas do gênero steampunk no Brasil.
Quer conhecer mais do trabalho dele? Confira o site: http://cidadephantastica.blogspot.com/
É com grande satisfação e orgulho que apresentamos aos senhores/as o nosso estimado confrade Romeu Martins, um dos maiores entusiastas do gênero steampunk no Brasil.
Quer conhecer mais do trabalho dele? Confira o site: http://cidadephantastica.blogspot.com/
SP's VGMs 598 - Final Fantasy VI - Dancing Mad (Distant Worlds II Ver.)
Sabe uma daquelas músicas que fizeram parte de sua infância, ou um daqueles jogos que você nunca esqueceu?
Pois é, final fantasy faz parte da minha história e influencia grande parte das coisas que escrevo.
E para quem ainda acha que videogame é coisa de criança, vai aí um vídeo fabuloso sobre uma das melhores músicas do jogo..
Pois é, final fantasy faz parte da minha história e influencia grande parte das coisas que escrevo.
E para quem ainda acha que videogame é coisa de criança, vai aí um vídeo fabuloso sobre uma das melhores músicas do jogo..
Arur - Os Malditos
Na Era dos Titãs, os humanos foram obrigados a servir seus mestres de todas as formas possíveis. Uma das habilidades mais notáveis dos Titãs era a capacidade de mudar de forma, o que lhes garantia o convívio entre seus escravos e a satisfação de caprichos.
Destes “caprichos” surgiram os Arur, também conhecidos como “Malditos” ou “Amaldiçoados”, humanos com sangue Titã correndo em suas veias que nasciam com traços de seus pais. Quando cresciam, os Arur eram treinados para formar a guarda pessoal dos Titãs e proteger seus domínios, isto causava desconforto a outros humanos que os viam como adversários.
Entretanto, Shoah e Da’ath notaram que os Arur eram maltratados pelos Titãs, o que gerava uma mágoa profunda naqueles seres que não possuíam vínculo com nenhuma raça. Aproveitando-se destes fatos, Shoah e Da’ath convenceram os Arur a trair seus mestres e começar uma rebelião.
Com o fim da guerra ficou estabelecido que os Arur viveriam separados dos humanos, em outro reino. Porém, ficou evidente que a força dos Malditos era necessária para defender a humanidade dos monstros. Assim, eles se recolheram no Cenóbio de Ahator e iniciaram um treinamento árduo para continuar agindo como uma guarda. Foi Da’ath quem os instigou a repassar este treinamento para seus irmãos e os convidou a fazer parte da Kabalah, mesmo que isso atraísse a desconfiança das outras sephiroth.
Por causa desta desconfiança, os Arur se uniram e formaram grupos dentro da Sephirah, os quais eles chamam de sude ¬– esses grupos são formados por Arur com o mesmo tipo de deformidade, mesmo que não façam parte da mesma Sheyvet. Por exemplo, a Draconaria é uma sude composta apenas por Arur com membros de dragão. Estas reuniões costumam acontecer uma vez por ano e promovem a união, a camaradagem e a bebedeira.
Eles nunca abandonaram o espírito protetor e, apesar da desconfiança, nutrem um carinho imenso pelos humanos comuns, vendo-os como criaturas que merecem compreensão e não entendem que os Arur não escolheram esta vida.
As habilidades dos Arur são variadas, dependendo exclusivamente de seu sangue. Como o número exato de Titãs existente no passado era de sessenta e nove, estima-se que haja a mesma variedade de “grupos” de Amaldiçoados hoje em dia. Porém, alguns deles se destacam, como os Hadjakkis, que possuem membros draconianos, e a família Lachlan, que possui asas. Também há a família Grey, na qual todos possuem traços lupinos, e a família Gamjikot, de características felinas.
imagem: divulgação |
Entretanto, Shoah e Da’ath notaram que os Arur eram maltratados pelos Titãs, o que gerava uma mágoa profunda naqueles seres que não possuíam vínculo com nenhuma raça. Aproveitando-se destes fatos, Shoah e Da’ath convenceram os Arur a trair seus mestres e começar uma rebelião.
Com o fim da guerra ficou estabelecido que os Arur viveriam separados dos humanos, em outro reino. Porém, ficou evidente que a força dos Malditos era necessária para defender a humanidade dos monstros. Assim, eles se recolheram no Cenóbio de Ahator e iniciaram um treinamento árduo para continuar agindo como uma guarda. Foi Da’ath quem os instigou a repassar este treinamento para seus irmãos e os convidou a fazer parte da Kabalah, mesmo que isso atraísse a desconfiança das outras sephiroth.
Por causa desta desconfiança, os Arur se uniram e formaram grupos dentro da Sephirah, os quais eles chamam de sude ¬– esses grupos são formados por Arur com o mesmo tipo de deformidade, mesmo que não façam parte da mesma Sheyvet. Por exemplo, a Draconaria é uma sude composta apenas por Arur com membros de dragão. Estas reuniões costumam acontecer uma vez por ano e promovem a união, a camaradagem e a bebedeira.
Eles nunca abandonaram o espírito protetor e, apesar da desconfiança, nutrem um carinho imenso pelos humanos comuns, vendo-os como criaturas que merecem compreensão e não entendem que os Arur não escolheram esta vida.
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Da'ath - os Steamers!
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Os Da’ath surgiram da necessidade do Quinto Império de manter a supremacia após a queda dos Titãs. São os responsáveis pelo salto tecnológico dos últimos duzentos anos e pela utilização da Nepl como principal combustível nas máquinas e armas.
Conta-se que eles usaram o corpo de um Titã derrotado para criar as armas que ajudariam Shoah a libertar a humanidade e que foi o sangue desta criatura que originou a Névoa. Os relatos são esparsos e confusos, mas acredita-se que o corpo deste ser ainda repouse nas entranhas de Hellyah.
Sua maior invenção após o refinamento da Névoa é o Difusor: antigamente usado para iluminar ambientes, os difusores foram transformados em aparelhos que espalham a Névoa nos sistemas das máquinas. Algumas das mais famosas armas do império utilizam esta tecnologia, como os aeronavios, as espadas-serra e os metaesqueletos – equipamentos de batalha semelhantes a armaduras que cobrem os usuários garantindo-lhes mais força e agilidade. Nos últimos anos os Da’ath têm se empenhado em desenvolver uma tecnologia marinha que lhes permita submergir a grandes profundidades, mas a quantidade de monstros dentro de rios e mares parece tornar a ideia inviável.
Os Da'ath são a Sephirah que mais possui contato com os Ggoyim, pois estão sempre curiosos para saber como o povo-livre aproveita suas invenções e vivem atrás de novas formas para aprimorá-las. Não à toa eles também são os soldados de elite que mais possuem alcunhas na linguagem dos Ggoyim – o Ivrit, são elas: Inventores, Mentes, Criadores, Engenheiros, Arquitetos, Magos do vapor e Steamers (esta última, na verdade, é uma gíria vinda da palavra Stem, que tem origem no idioma Feohr, do povo de Dartmoor).
Apesar de serem considerados lutadores ruins em comparação a outras sephiroth, eles suprem esta inabilidade com criatividade e força de vontade, aparecendo no campo de batalha com engenhocas malucas, armas experimentais e geringonças que correm o risco de explodir a qualquer momento.
As habilidades dos Da’ath são baseadas na inteligência, na criatividade e no improviso.
A sephirah enfrenta muitos problemas na Kabalah devido ao seu conceito extremamente maleável de Moral e ética em nome da ciência. Um Da’ath é capaz de colocar de lado seus sentimentos ou suas noções de certo e errado facilmente se isto lhe garantir boas experiências ou a chance de presenciar uma manifestação científica que o ajude posteriormente.
Seu símbolo é uma roda dentada de cor vermelha.
Livraria Cultura ~ Literatura e Estética SteamPunk
Dia 4 de Setembro de 2010, às 16 horas, a Livraria Cultura do Bourbon Shopping vai dar lugar a um evento que vai dar lugar a um bate papo sobre “A Literatura e Estética Steampunk no Brasil”, sobretudo por conta do crescimento vigoroso do gênero em todo país.
O evento vai contar com a participação de José Roberto Vieira (autor do romance “O Baronato de Shoah”), Eric Novelo (um dos autores da antologia “Vapor Punk”), Raul Cândido (Co-Fundador do Conselho SteamPunk) e Carlos Felippe (um dos responsáveis pela Loja São Paulo.
O evento está sendo organizado pela própria Livraria Cultura e vai ser uma ótima oportunidade para ouvir um pouco acerca do gênero, do movimento e, posteriormente conversar com os autores e com os responsáveis pela Loja São Paulo do Conselho SteamPunk, que estarão a caráter e estão sempre felizes em conhecer novos entusiastas.
Bourbon Shopping São Paulo
Palestrantes: Eric Novello, José Roberto Vieira, Cândido Ruiz e Carlos FelippeEndereço: R. Turiassu, 2100 – Perdizes – São Paulo/SP
Local: Auditório
Horário: 16 às 18 horas
Sujeito a lotação. Capacidade de 125 lugares.
Encontro Internacional de Linguagens do Oriente
Amigos! Nos próximos dias 30, 31/08 e 01/09, (seg, ter e qua) na USP, haverá um grande debate com temas do meu grande interesse e professores convidados (um deles vem da Universidade Estatal de Ierevan, Armênia): cultura russa entre ocidente e o oriente, aspectos da literatura dos sobreviventes de Shoá, presença japonesa na literatura brasileira, traduzir Dostoiévsky, traduzir As mil e uma noites com Mamede Mustafá Jarouche, poesia árabe, vozes judaicas na literatura brasileira, influência de confúcio na língua chinesa, a peculiaridade da escrita e fonética da língua armênia e muito mais! Acessem a página de cultura e extensão da fflch e vejam mais informações. Os encontros ocorrerão na Casa de Cultura Japonesa. Não percam!
Stephen King responds to the Stephenie Meyer/Twilight controversy
Tio Stephen falou mal da Tia Meyer, os fãs reclamaram, principalmente perguntando "quem é esse cara pra falar mal dela?" Tio Stephen responde, humildemente.
fuck off..
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Dragões de Éter - Raphael Draccon
Se liga nesse trailer do Dragões de Éter, do Raphael Draccon!
Muito legal né?
Aqui é só para olhar, aconselho a ir ver no youtube!
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Lorrêm - a infantaria da Kabalah
Todo exército precisa de uma infantaria. A Kabalah possui a melhor.
Os Lorrêm se destacam como os mais perfeitos guerreiros de seu tempo. Dotados de afinidade singular para a batalha, tratam-na como uma arte, um momento sublime de suas vidas, algo especial que desejam marcar com seus nomes.
Eles são a Sephirah mais unida da Kabalah, prezam a camaradagem, o sacrifício e a força de vontade acima de tudo. Buscam inspiração em seus companheiros, dividindo experiências para melhorar suas habilidades. Não há espaço para luta de egos entre eles, pois sabem de sua importância e se sacrificam em busca de um objetivo comum: a vitória.
As habilidades da infantaria são voltadas para o ataque. Enquanto seus companheiros, os Kohanim, se encarregam da proteção do exército, os Lorrêm marcham na frente do Império, ávidos por derramar o sangue do adversário. Uma de suas habilidades mais conhecidas, a Comunhão, permite que o guerreiro se harmonize com as forças que regem o campo de batalha e se torne uma máquina de destruição perfeita, ignorando desvantagens do terreno e ferimentos graves.
Os Lorrêm não usam armas de fogo, pois acreditam que diminuem seu mérito pessoal em batalha. E também condenam seu uso pelos outros membros da Kabalah, o que tem gerado discussões com os Da’ath, os Inventores.
foto: divulgação |
Uma de suas influências diretas é a “Doutrina” dos Nabiyim, que inspirou a infantaria a criar seu próprio código. Chamado de “O Códice”, ele define o comportamento dos Lorrêm, baseando-se em duas palavras extremamente importantes para eles: Moral e Honra.
Eles sabem que todos os méritos e fracassos dependem apenas de suas escolhas. Não acreditam em destino ou forças superiores regendo suas vidas, e discutem com os Kohanim sobre a Fé; eles veem Shoah como uma pessoa que tomou a decisão certa e trilhou o próprio caminho, e não como alguém que estava predestinado a libertar seus iguais.
A honra é o conhecimento que os Lorrêm adquirem ao longo dos anos sobre a vitória. Eles sabem que podem jogar sujo e traiçoeiramente para vencer, mas não o fazem, pois este tipo de vitória trará prazeres momentâneos e falsos. O que eles desejam são vitórias limpas, e gravar seus nomes através do tempo.
O símbolo dos Lorrêm é composto de duas espadas cruzadas e um elmo.
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