Bazar de Literatura Fantástica 2010

Primeiras impressões do Baronato de Shoah

O escritor e Roteirista Douglas MCT leu o primeiro capítulo e a intrudução do Baronato de Shoah e disponibilizou-as em seu twitter (@douglasMCT) e na comunidade do orkut.

SEgue abaixo a opinião dele sobre o livro.

Primeiras impressões do PDF liberado na net...O

Prólogo é um deleite, com tons poéticos, sutis, mas leves demais para o gênero do livro. A parte boa começa a seguir...

A intro no cap.1 apresenta o casal protagonista e as motivações do personagem principal. Já simpatizei com eles de cara.

A forma como o autor usa para apresentar a política, o reino e alguns sistemas do seu mundo, funciona. Ele não joga tudo pro leitor de uma vez. Ele é comedido e cuidadoso, revelando aos poucos o que é necessário de início.

O texto flui e é agradável, ainda que alguns erros se façam presentes -- e lógico, não estarão na edição final.
O pouco que pude conhecer do universo que ele criou, já se mostrou muito interessante. As castas, as raças. Bem sacados.

O que realmente me incomodou, foi a insistência do autor em "crianças". Soou estranho imaginar dois kids se pegando... Acho que a descrição muito vaga da idade do casal protagonista no começo atrapalhou neste ponto. São pré-adolescentes?

Em seguida, surge um subplot + denso e instigante, apresentando personagens que não sei se serão heróis ou vilões no futuro.
E apesar de achar o casal protagonista bem simpático e funcional, os moleques Edgar e Tesla, definitivamente, me atraíram.

Pra quem curte Final Fantasy 7 ou semelhantes, vai gostar desta obra. A Fantasia é pomposa e bacanuda. O suspense é dosado.
E o autor promete também sacadas de Steampunk. Fico no aguardo pro desenvolvimento do livro, a ser lançado em breve.

"O Baronato de Shoah", "Néon Azul" de @cericn e "Annabel & Sarah" de @jimanotsu (todos grandes colegas) são meus títulos + esperados pela Draco!



E você, já tem uma impressão? Conte-me!

Booktrailler Fragmentos - Poética Fantástica - Nana B.

Filhos de Galagah e o Senhor das Sombras

Dois excelentes vídeos dos livros de Leandro Reis, feitos para divulgação.
Quem não conhece book trailers ainda, não pode perder esta excelente oportunidade.

Confira abaixo.



2 Concurso de Minicontos do Estronho e Esquésito!

Lembra que mandei pelo Twitter uma surpresa para o fim de semana?
Pois é, vai ser um MEGA concurso de Miniconto no site "Estronho", você pode conferir aqui no link as regras para o concurso.

O prêmio?

Város livros!


Confira mais no site: Concurso de Minicontos do Estronho e Esquésito!

Ainda sobre a inteligência dos animais

Minha irmã, que está se formando em ciências biológicas, me disse que certa vez uma macaca deu de presente para seu tratador o laço rosa que usava na cabeça. O tratador, em agradecimento e reconhecimento ao gesto do animal, deu-lhe então uma banana como recompensa. Ao ver isso, todos os outros macacos do recinto se apressaram em dar alguma coisa ao cientista: copos, grama, brinquedos, pedaços de plástico e o que mais vissem pelo caminho para que também recebessem uma banana. É muita inteligência não acham?

Nesta data, em 1940, em Miami, morria um dos personagens mais controvertidos da história dos Estados Unidos da América. Boêmio, contraventor, gângster e mafioso. Só pôde ser preso por um único crime: não pagar o imposto de renda. Ficou famoso pelos becos e ruas de Chicago, pois seus "produtos" eram muito apreciados não só pelos assaltantes e pelos habitantes dos becos e vielas escuras mas também pela aristocracia das mansões como bem vimos em O Grande Gatsby. Filho de imigrantes italianos, pouco depois dos 20 anos já largaria os negócios da família para se dedicar ao contrabando de bebidas alcoólicas, proibidas naquele país nos anos 20. Al Capone.

Bom feriado e boa semana a todos!

O Desejo de Lilith!


RELEASE DO LIVRO:

O DESEJO DE LILITH

ADEMIR PASCALE


SINOPSE: Um descuido dos tradutores da Bíblia revelou o pior dentre todos os demônios. Um velho e decadente detetive de polícia investiga um macabro suicídio, mas o que ele não sabia era que sua vida estava por um fio e seria envolvido em uma conspiração contra toda a humanidade. Uma palavra-chave, transliteração de uma palavra hebraica repetida em 63 trechos da bíblia, dará início à mais sombria das investigações. Uma organização secreta milenar abriga incríveis segredos e bizarras e inimagináveis personagens. Afinal, o que teria em comum Platão, Vlad Tepes, Erzsébet Báthory, John Milton, Thomas Chatterton, Mary Shelley, Percy B. Shelley, Robert L. Stevenson, Aleister Crowley e Jim Morrison? Descubra em O Desejo de Lilith, um romance sobrenatural vivenciado nas principais avenidas e ruas de São Paulo, repleto de segredos, revelações, aventuras e muito rock n’ roll. Mas atenção, seja forte e esteja preparado ao ler estas páginas, pois você não confiará mais em seu vizinho ou qualquer outro transeunte que cruzar o seu caminho. Você nunca mais enxergará o mundo como antes…

Afinal, qual seria o desejo de Lilith?

Dados técnicos:

Autor: Ademir Pascale

Gênero: Terror/Policial

Editora: Draco

1ª Edição

Nº de páginas: 136

Ano: 2010

ISBN: 978-85-62942-04-4

Preço de capa: R$ 28,90

Lançamento:

Dia: 20/02/2010

Local: Bardo Batata: Gastronomia e Cultura. Rua Bela Cintra, nº 1333, Jardins, S. Paulo, SP

Horário: À partir das 18h30

OBS.: no mesmo dia, horário e local, acontecerá também o lançamento da coletânea POE 200 ANOS (All Print) organizada por Maurício Montenegro e Ademir Pascale.

Para matérias ou qualquer outro esclarecimento, entre em contato diretamente com o autor ou editor:

Ademir Pascale (autor): ademir@cranik.com

Erick Santos (editor): editoradraco@gmail.com

Capa em alta resolução: http://twitpic.com/vsswb

Blog O Desejo de Lilith: www.odesejodelilith.blogspot.com

Release no site da editora: http://editoradraco.com/2009/12/o-desejo-de-lilith-romance-de-ademir-pascale

Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=95828269


Em breve...

Alex: uma história de Amor

Acabo de ler um livro e desejo contá-lo: Irene M. Pepperberg é mulher forte e lutadora. Professora de cognição animal em Harvard, pertence à nobre categoria de pessoas de espírito superior. Ela narra com delicadeza e muito amor sua experiência com Alex, um papagaio cinzento africano, que foi seu companheiro por trinta anos. Apesar da formação em química, sua paixão pelos bichinhos emplumados que traz consigo desde a infância a levou para as ciências biológicas e o estudo do comportamento dos animais. Enfrentou mil preconceitos por ser mulher e mostrou de perto como é a vida acadêmica nos corredores das universidades, denunciando uma questão polêmica e um dos temas indiretos de seu livro: o preconceito no mundo científico. Muitos cientistas se recusam a aceitar a própria ciência que tanto admiram. Uns por medo de dar o braço a torcer e terem de reaprender muito do que viram no passado, já outros por pura rabugice.

Ela treinou Alex utilizando diversos métodos, e o resultado foi absolutamente maravilhoso, surpreendente e encantador, ganhando fama nos jornais e mesmo na TV americana. Certa vez, Alex derruba involuntariamente uma xícara no chão e a quebra, ao levar uma bronca da pesquisadora responde “desculpa”. Ele simplesmente se lembrou de ter visto sua tratadora brigando com alguém que a respondeu dessa forma. Como se não bastasse, Alex se mostrava uma ave inteligentíssima e apresentava resultados muitas vezes melhores do que os obtidos com primatas, aprendeu cerca de cem palavras e foi capaz de somar e entender conceitos de maior, menor, mais, menos e “nenhum” (essa parte é a cereja do bolo, leiam! Vale a pena!). Como uma criaturazinha adorável com o cérebro do tamanho de uma noz pôde fazer tanta coisa? Ao que parece, a resposta ainda é um mistério para a ciência.

Irene nos conta como uma boa amiga sua paixão pelas ciências exatas, sua entrada na universidade no início dos anos 70, seu desenvolvimento acadêmico e como conheceu seu marido. Para os leitores mais atentos, é possível encontrar trechos belíssimos descritos com muita propriedade e sensibilidade na escolha das palavras, os parágrafos são deliciosos.

Voltemos ao papagaio prodígio: ao perceber que era o mais paparicado do laboratório por ter os melhores resultados, logo passou a demonstrar indiferença e até esnobar os cientistas, respondendo errado de propósito, enganando os tratadores a fim de ganhar porções extras de milho, atrapalhando os testes dos outros cinzentos entre outras travessuras. Irene conta que Alex costumava soprar as respostas para seus colegas de gaiola, e mais do que isso, para demonstrar sua supremacia, respondia com certo tom autoritário “está errado!, Faça de novo! Não é assim.”.

Ele não estava imitando.

Alex e eu [Ed. Record, 229 pág, R$30 em média nas livrarias, na famosa Estante Virtual, encontra-se a partir de R$15) é um livro maravilhoso, página após página fui surpreendido pela capacidade fantástica desse incrível bichinho. Irene relata ainda sua dificuldade de convencer o meio científico de que uma ave conseguira resultados em testes de cognição melhores do que chimpanzés, e isso, não nos esqueçamos, com um cérebro dez vezes menor. Muitos biólogos sustentam arrogantemente que apenas os primatas conseguem aprender conceitos de números, cores entre outras coisas. Mesmo diante de números e resultados legitimamente científicos, não foi fácil conseguir um espaço, e muitos projetos de pesquisa da mais alta seriedade e importância não eram aprovados.

Quando não queria colaborar nos testes, respondia “Quero noz” e, se não fosse prontamente atendido, repetia tal qual um adulto ao repreender uma criança travessa “quero uma noz, ‘nnn’ ‘ooo’ ‘zzz’”. Quando estava cansado, não hesitava em interromper os testes e pedir “quero voltar” [para a gaiola].

Não sei se consegui transmitir aos amigos leitores paixão pelo livro. O fato é que foi sem dúvida uma das melhores leituras que já fiz. Às vezes é chata a questão da “crítica”, mas o New York Times escreveu: “Uma grande celebração, com muitas histórias que aquecem o coração”, e a Publishers Weekly “Um tributo comovente”, assino embaixo. Brindo-os com mais uma façanha de Alex para encerrar esta humilde resenha: ele foi apresentado a uma porção de chaves de variados tamanhos e cores, acompanhe:

Alex, qual cor é maior? [ele deveria dizer qual era a cor da chave maior]

Quero noz!

Depois! Agora responda: qual cor é maior?

Quero nnnooozzz!

Você terá sua noz, qual cor é maior?

[Silêncio]

Alex, qual cor é maior?

Verde... [resposta incorreta e dada com indiferença]

Não, Alex. Qual cor é maior?

Branco [novamente incorreto, também com desdém]

Seu chato! O que você quer com isso?

Quero voltar.

Quando Irene sai da sala irritada, Alex brada a plenos pulmões:

Azul! Azul! Desculpe! Volta aqui! Azul! [a resposta estava correta]

Dá para creditar numa coisa dessas? Irene prova magistralmente que sim.
Comprei para mim, mas gostei tanto que vou presentear uma amiga bióloga. Leia, encante-se, emocione-se.


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O Homem continua a ser a criatura mais egoísta do reino animal ao negar inteligência a outras espécies, como se fossem “eles próprios” os criadores de tudo que aí está. Às vezes me vejo perdido em sonhos de criança como falar com animais. Seria tão bonito. Seríamos carnívoros? Como convencer um animal de que ele deveria ser morto para nos servir de alimento? Amo a minha cocker de 4 aninhos, e muitas vezes sua inteligência espanta. Ainda que esteja cochilando, minha irmã cochicha em seu ouvido “Poli, o pombo está comendo a sua comida” imediatamente ela desperta e sai em disparada rumo ao quintal olhar para cima e latir furiosamente em busca de uma “revanche”.

Tinha apenas 16 anos mas ainda me lembro. Havia um cachorro vira-latas na minha rua que fora bastante castigado e maltratado pela vida. Escapou com uma perna quebrada de um atropelamento e nunca recebeu qualquer tratamento. Meu pai também tentou matá-lo a vassouradas após ter avançado e furado o saquinho de leite que ele trazia para casa mas o pobre cãozinho também se salvou, em parte porque, apesar de manco, não bebia e seus reflexos, ao contrário dos do meu pai, ainda eram bastante ágeis. Meus gritos desesperados de “para pai! Deixa ele!” também ajudaram. Voltando da escola, via o animal muitas vezes na porta dos botecos do bairro esperando aflito que lhe jogassem alguma coisa. Seu olhar era comovente. Depois de algum tempo, ficou cego de um olho. Fico emocionado ao lembrar de uma vizinha que se dispôs a cuidar dele. Passou a dar-lhe ração, água e, nas noites mais frias ou chuvosas, abrigo. Ocorre que essa boa mulher saía de casa por volta de seis da manhã e só voltava tarde da noite, mas não tinha problema, seu fiel amiguinho a esperava com paciência.

A boa samaritana se chamava Elaine e tinha um Fiat Uno vinho. O vizinho da frente também tinha um carro igualzinho ao dela. O cachorro apenas descansava no canto da calçada até ouvir de longe o carro se aproximando, ele parava a uma distância de cerca de trinta metros do animal, a porta se abria devagar... ao ver a perna do homem, o cão voltava a dormir, mas quando via uma perna feminina, apesar da distância e de já estar cego, seu coraçãozinho canino não podia conter tamanha emoção e passava a latir vivamente numa explosão de alegria e a abanar o rabo festivamente enquanto corria em sua direção.

Que ternura!

Não demorou muito para que ele aprendesse a distinguir o barulho do carro dela. Diversas vezes fiquei acordado olhando pela janela a hora em que chegavam. O carro do homem passava, e o cão permanecia hibernado. Bastava um pequeno ruído diferente para fazê-lo levantar a cabeça e as orelhas em alerta máximo, era o carro de Elaine.

Livro é como Vinho

Um livro nunca é publicado da maneira que foi escrito.

Não adianta mandar seu calhamaço revolucionário de 700 páginas para a editora e acreditar que eles o publicarão sem revisão alguma. Na pior das hipóteses a editora vai opinar sobre a gramática, e te publicar. Sem revisão, sem dar opinião, sem nada.

Desconfie. Uma editora que não te dê a mínima atenção está querendo algo em troca, geralmente seu dinheiro. E, sejamos sinceros, o escritor é contratado pela editora, é ele quem deve receber, não o contrário.

Quando você termina um livro precisa sentar e se acalmar. A melhor coisa a fazer, na verdade, é esquecê-lo. Isso aí, engavete a porcaria que você escreveu e o esqueça por uns dois meses. Até lá escreva contos, mantenha um blog ou twitter, procure outros projetos, escreva outra coisa.

Livro é como vinho, tem que amadurecer para melhorar. Depois de repousar por um bom tempo você volta a ele e percebe as besteiras que escreveu. Queima páginas, mata personagens, vê que alguns deles eram coadjuvantes tratados com carinho excessivo.

É por esta fase que estou passando agora.

O Baronato passou por uma revisão bem diferente, feita de maneira profissional e com o objetivo de criticar a obra ao máximo. Este tipo de crítica é feito para encontrar erros dentro da obra, ou para evitar críticas muito mais severas futuramente.

Logicamente, essa dureza toda causa certo desconforto (pra ser sincero, dá vontade de mandar o beta ir para aquele lugar, tomar suco de laranja com acerola). Mas é necessário para dar aos leitores um livro que vale a pena ser lido.

Cursos de férias

Meus amigos, a usp está oferecendo alguns cursos bem legais. Alguns são de graça, outros são pagos. O que mais chamou a minha atenção foi o de história e cultura da Armênia. Venho lendo algumas coisas sobre este nobre e minúsculo país e gostaria de saber mais sobre a república que dá nome à estação de metrô. Para maiores informações, acessem: http://www.fflch.usp.br/sce/tela.htm

Além disso, o museu da língua portuguesa oferece uma vivência bastante enriquecedora para nós que apreciamos literatura/teatro. Técnicas teatrais serão usadas para construir significados em textos não dramáticos. O objetivo é facilitar a compreensão do objeto texto enquanto obra de arte. As aulas (gratuitas) começam em 18/01, das 14h às 17h. Informações: 3326-0775 ou ainda 3227-0402.

Bom fim de semana!

Diálogo com a consciência

-Mas preste bem atenção! Ela disse sim! Ela disse sim!
-Sim, ela disse sim, nem acredito. Eu vou acordar a qualquer hora.
-Não vai não, isto é real. Parabéns malandrão! Você se superou hein?! Só não vai colocar agora tudo a perder, lembre-se de seus princípios.
Sim, estão sempre comigo, embora eu quisesse muitas vezes esquecê-los por completo.
-Não faça isso! Não seja imbecil, quê vai ser de você?
-Eu me reiventaria, começaria tudo de novo. Vale a pena.
-Vale nada e você já o sabe!
-Na verdade sei muito, até o que não queria saber.
-Use o que você sabe a seu favor.
-Não dá, já conversamos sobre isso.
-Seja diferente, ao menos uma vez.
-Como mudar 27 anos de história?
-Tudo é possível, o ser humano não tem limites.
-Mas eu tenho os meus.
-Não seja covarde!
-Eis aí um ponto crucial...
-Você precisa mudar dessa vez, você já conhece o outro lado.
-Mas e se...
-Chega! Não dá! Não dá e não dá! Quando você vai aprender?
-Eu adoraria saber.
-Não faz as coisas porque não quer porque sabe bem o que deve ser feito.

(Engole o choro)

-Fala assim porque não é com você.
-E o que quer que eu faça? Que concorde com você? Que o leve à depressão sem volta? Que aceite este seu estado? Que assuma a derrota eterna? Pelo amor de deus! Reaja!
-Verei o que posso fazer, mas não garanto nada.
-Você devia ter um pouco mais de compromisso.
-Não posso adiantar o que não está ao meu alcance.
-Ela não está ao seu alcance?
-Quero dizer que não sou eu, não depende de mim.
-O primeiro (e muito bem fundado, que fique claro) passo você já deu.
-E quantos mais faltam?
-Não tem importância, digo comece a pensar no que vai fazer.
-Já tenho tudo friamente calculado.
-Ótimo! É só agir!
-Não é fácil.
-Aja mesmo assim.
-E se der tudo errado?
-Não vai acontecer nada... e se der certo?
-Minha vida mudaria completamente.
-Não é bom?
-É maravilhoso!
-Então...?

CONTINUA...

Coisas sobre a Kabalah - Os Lôrrem

Há um tempo eu havia criado um post para falar da Kabalah, a elite do exército do Baronato de Shoah.

Acho que nunca avancei muito nisso por que não tinha muita ideia do que estava por vir, acabei colocando os textos no livro (o que deixou algumas partes extremamente descritivas) e esqueci do blog!

Ontem a noite estava revendo uns trechos do livro e percebi que alguns dos Sephiroth (as divisões) são extremamente iguais, como os Kyi ( a Guarda Real) e os Lôrrem (os Guerreiros de infantaria). Aí pensei no seguinte:

E se os Lôrrem fossem imortais? Não ao estilo "300", onde são substituídos rapidamente esta alcunha, mas strictu senso?

Tava pensando no seguinte: Os Lôrrem, os guerreiros do exército, são poucos. Ao completar seu treinamento eles escolhem uma pessoa a quem dão parte de seu espírito (neshamah). Com isso os Lôrrem se tornam imortais, capazes de retornar da morte sempre. Entretanto, caso esta parte de seu espírito seja perdida de alguma forma (roubada, o "guardião" seja morto ou traia seu protegido, ou coisa parecida) o Lôrrem morre.

Bom, sei lá, a ideia surgiu ontem como um rabisco e achei melhor jogá-la aqui antes que esquecesse.

Terror Zine 17!

Caríssimos,

Segue anexo a edição de n° 17 do e-zine TerrorZine: Minicontos de Terror. Nesta edição, novos minicontos, super dicas de livros e antologias e entrevistas com Dione Mara Souto da Rosa, Tatiana Ades e Marcello Salvaggio.

Os interessados em participar do TerrorZine nº 18 (fevereiro/2010), acessem: www.cranik.com/terrorzine.html

Para disponibilizar a nossa edição de n° 17 para download em seu blog, site ou comunidade no Orkut, use o endereço www.literaturafantastica.com.br/terrorzine17.pdf , a sua divulgação é muito importante para todos nós.

Compareça no lançamento do livro Poe 200 Anos, que acontecerá no dia 20/02/10 (sábado) em S. Paulo, na rua Bela Cintra, 1333, Jardins, à partir das 18h30. Divulgue para os seus amigos e apareça para um bate-papo.

Agradecemos a participação de todos e já estamos aguardando os próximos minicontos.

Um forte abraço,

OBS.: conheça e siga o blog oficial do romance O DESEJO DE LILITH, de Ademir Pascale, com publicação prevista para o primeiro trimestre de 20

Cuidado com a propaganda enganosa

Não se enganem, meus amigos, com as queimas, liquidações e “botas-fora” de natal, ano novo ou balanço que se instalam nas lojas. Trata-se de uma perigosa e malandra armadilha. Pude comparar várias vitrines do shopping Plaza Sul na época de natal e agora, as lojas colam etiquetas de oferta especial, decoram as vitrines, anunciam descontos de até 70% (veja só!) mas os preços são rigorosamente os mesmos! Não há oferta alguma! Cuidado!

Comprei ontem na Saraiva do mesmo shopping, onde trabalho, um dvd do Vinicius de Moraes. Trata-se de um dvd duplo, com um filme-documentário e vários artistas consagrados interpretando suas canções e poemas. Grátis, ganhei também um livro de sonetos. Fiquei contente pois acredito que fiz uma boa compra, paguei 19,90. Curiosamente, este mesmo produto é oferecido no site por 29,90. O melhor vem agora: o site submarino cobra 79,90 pelo mesmo dvd, americanas.com cobra 99,90.

Que coisa não? Cadê o Cade (com o perdão do trocadilho) para multar esses espertalhões que só querem lucrar inescrupulosamente? Isso é crime contra a economia popular!!!

Não estou fazendo propaganda para a Saraiva, para equilibrar a questão, ao mesmo tempo em que boto mais lenha na fogueira, o último filme da série Harry Potter, O Enigma do Príncipe, é vendido por 49,90. No mesmo piso e a apenas 50 metros de distância, nas Lojas Americanas, ele é vendido por 19,90. Tudo isso no shopping Plaza Sul. Não tenho dúvidas de que em outros shoppings a situação é a mesma.

Adoro panetone, mas me recuso a pagar o que os supermercados pedem, é muito caro. Acho um verdadeiro tapa na cara do consumidor as promoções de natal para as pessoas comprarem e, dias depois, o preço cai pela metade, é sempre assim. Nunca me iludi com esse “espírito natalino” e sempre esperei até depois das festas para saborear o meu. Entretanto nos últimos tempos os preços têm subido de forma abusiva. Na hora de conceder desconto, o preço já estava mais alto e o lucro fica preservado.

As melhores formas de pegar menos são a pesquisa e o bom senso aliado a um espírito crítico. Sempre que possível perguntem por descontos para pagamento à vista ou produtos com pequenas avarias. Utilizem a internet (bondfaro.com.br), comparem e evitem comprar na primeira loja. Desde os tempos em que trabalhei no supermercado já reparava na perversidade das promoções e ofertas. Quem não presta atenção e não conhece o valor real do que se precisa (ou apenas quer) comprar acaba pagando o mesmo preço, quando não mais caro, apenas porque viu uma etiqueta colorida “de 100 por 12,50”. Canso de ver mercadorias que recebem etiqueta de oferta ou desconto especial sem mudarem de preço.

Quando o VOLP foi lançado, no início de 2009, todas as livrarias aguardavam ansiosamente pelo livro, que viria como uma espécie de Messias, salvando os incautos do vexame de se escrever uma grosseria ortográfica. O acordo entre os países de língua portuguesa tem sido desde então uma excelente desculpa para encarecer as publicações apenas por causa do maldito selinho “conforme a nova ortografia”. Lançado o calhamaço, todas as livrarias fizeram estardalhaços do tipo “o livro mais aguardado do ano, não erre mais! Sua única garantia de escrever com segurança” etc e tal.

Balela! Os preços foram tabelados, e mais: os anúncios mais agressivos diziam: “de 120 por ‘apenas’ 90 reais”. Ora, se o livro é lançamento, como pode chegar já com redução de preço (anterior, de um período em que ainda nem sequer era vendido) ??

Termino indicando um ótimo texto do jornalista Clóvis Rossi, da Folha, disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/clovisrossi/ult10116u672913.shtml

Por hoje é isso, uma boa semana aos queridos internautas.

Wallpapers grátis!

Os WAllpapers do BAronato de Shoah está aí! Confira! Divulgue para seus amigos que gostam de Steampunk, FAntasia e cultura!

Detalhes: o Wallpaper "Sehn Hadjakkis" foi uma montagem minha com base no desenhod o "marku djurdvejic" desenhista profissional que manda muito bem!

Os logos do BAronato são criações do Victor Bergmann (@bergmann no twitter) e o wallpaper que é uma parede de engrenagens é criação do Gabriel Gastaldo (o @arddhu)

Para melhor aproveitamento das imagens, clique nelas e depois copie para você!