A Pedra e o Vento

Certo dia, o vento ventava na floresta muito verde.


Passou por entre folhas, galhos, e acima do rio, cortou os rostos descobertos de lenhadores, e entre as asas dos pássaros, brincou.

Naquele dia o vento estava feliz, por isso, ventava com muita força. Esbarrando nas montanhas, ele subiu o máximo que pôde. Rapidamente, subiu até seu lar, o céu, e cumprimentou todos os deuses que um dia se chamaram vento, daquela época mágica, quando os homens ainda o veneravam, e o chamavam por vários nomes. É, o vento estava feliz, e a brisa era seu sorriso.

Ventando novamente entre as árvores, ele correu para o infinito espaço. Chegando até a beira do precipício e tomando cuidado para não cair, o vento subiu novamente.

Nessa brincadeira de subir e descer, tornar-se quente e frio, o vento ouviu um choro. Vinha de um canto da floresta, um cantinho escuro, frio, desarrumado e coberto de visco. Aproximou-se o vento, lentamente, com medo talvez, mas curioso demais.

E, no canto escurinho, havia uma pedra.

Uma pedra que chorava.

-O que foi? –perguntou o vento à pedra.

-Ah, vento, você que corre, que brinca, nunca entenderá minha dor! Sou uma pedra, fincada no chão, presa ao mundo, sem chance de mudar! Quisera eu ser feita como você, de um leve material, para voar ao Paraíso dos Elíseos....

O vento diminuiu, brincou na lateral da pedra, e a observou muito atentamente. Era uma pedra pequena, bonita e graciosa, cheia de um brilho radiante. O vento pensou que aquela pedra deveria ser apreciada, não era feita para correr, mas para ser lapidada, à vontade de um artesão habilidoso, e ser transformada em estátua. É, o vento imaginou que aquela pedra, devia ser lapidada.

-Você me acompanharia? –perguntou o vento esticando as suaves mãos.

A pedra, hesitante, o acompanhou. Ela observou quando novamente o vento brincou entre as folhas, e seguiu, com seus olhos de pedra, o caminho ventoso.

Ao chegar no alto da montanha, o vento soprou para a pedra –Pronta?- e empurrou a pedra, com toda sua ventisse, que era muito, muito forte, capaz de derrubar pedras bem maiores que aquela. O vento soprou com todo ar de seu corpo, fez acrobacias entre as estrelas, e se colocou no lugar de deus. Faria sua obra em menos de sete dias.

Ao parar de soprar o vento viu que a pedra caiu.

Caiu da montanha, caiu lá do alto, em uma única queda forte, a pedra, que era dura como uma rocha, espatifou-se lá embaixo da montanha. Se espatifou em tantos pedaços tão pequenos, que se tornou poeira.

E a poeira levantou-se com o vento: correu entre as árvores, sujou os olhos do lenhador, atrapalhou o vôo dos pássaros.

E, por fim, subiu às estrelas.

Ética reconhecida pela cidadania

Dentro de um paradoxo universal de idéias divergentes o ser formulante e auto-constitutivo de caráter ,cagava no banheiro.Partindo do pré-suposto que o ser (self) atuante das ações deglutivas se coloca diante da mesa, sempre há, segundo Kant; pão e manteiga, logo discordando dele está Rousseau, filósofo francês que não acredita na sustentabilidade de um plano etéreo cuja existência apóia-se na ética e moral do animal auto-interpretativo (self interpreting animal).Daí parte o pensamento de que Y é Y mas Y não pode ser Y, então há necessidade de X ser Y para que Y seja X.


Quando Charles Taylor (sim, ELE de novo) vem contestar o pensamento Y=Y, Y=/ Y , y=x- dá-se um novo embate filosófico “O contestamento do próprio eu” (self contest animal) dentro de um paradigmático fator, diga-se novo, em que Taylor desenvolve a possibilidade de X=X e de um modo geral as coisas dão-se na seguinte ordem :uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa , e , ou ainda, um terceiro elemento (fator) desconhecido , chamado W.

Segue-se tal pensamento :W implica que Y=/X, e XEW/W=Y, e a ação embuída de X configura o pensamento de Y.Sucintamente : a não ação da partícula (self) Y é o ,movimento uniformemente variado de X.

Entretanto essa diferença somente é plausível quando o indivíduo (caralho, alguém entendeu alguma coisa?!) interpreta de forma a abnegar-se do medo relacionado.Isso entra em conflito com a expressividade do comunismo bi-latente; no qual “eu” é “você” e a diferenciação de termos relativos divide-se na “pós” e “anti” sintagmática fluência contundente, ao profligar o texto de responsabilidade.

Entre todas as opções de filósofos contemporâneos nossa melhor opção para definir as palavras de Taylor (porra, não existe outro filosofo?) seriam os brasileiros MC’s Serginho e Xandy parafraseados nas seguintes citações de Machado de Assis; “Ah, que isso?Elas estão descontroladas... ou “Vem neném, vem...” Acreditando na supervisão do individuo como auto-controle interpretativo, eloqüentemente abstraídos por pensamentos sem conhecimentos da lúgubre medicina do self control (auto controle) , claro que Tatá (nesse ponto já podemos chamar o filósofo por seu apelido carinhoso, e até convidá-lo para almoçar em casa) advém da linha de pensamento liberal contrária ao desbancamento do despotismo Hippie-neo-liberal concentrada no capitalismo reverso.Coloquialmente divididos entre as figuras representativas no Wjefhe(palavra alemã sem significado algum para o texto e que eu digitei aleatoriamente com o cotovelo),minha mãe disse que bolinho de chuva não é uma forma uniforme de objeto, já que se desfaz no excesso de óleo (oil).

No próximo capítulo (por favor, não!) discutiremos o equilíbrio ético formulado por dois dos maiores filósofos contemporâneos da atualidade nesse momento exato agora mesmo ; Sebastião Almeida, tiozinho do cachorro-quente; e Varênica Zoares Cunha, que faz amarração para o amor e dá aulas na FAFUP-RJ (Faculdade de Funilaria e Pintura do Rio de Janeiro) , além de lecionar aulas de advinhação e chutometria nas Faculdade de Ciências Obscuras e Letras Ocultas na UCC (Universidade de Corte e Costura).

Trecho de Conto - Entre as Brumas

Hoje teremos algo diferente aqui no blog, uma composição minha que ainda não está pronta.
Comecei este conto após uma viagem, eu e um amigo discutíamos sobre um morro que estávamos olhando: era um lugar estranho, coberto pela névoa, íngreme demais para uma pessoa subir sem  o equipamento devido. Chegamos à conclusão de que o morro era habitado por gigantes que haviam ensinado à humanidade a arte da música, depois, decepcionados com o que os humanos se transformaram, eles decidiram abandoná-los, até que se tornaram monstros caçados por "bravos heróis". Era algo assim.
Este pedaço do conto é o que foi transformado a partir da ideia original. Espero que gostem...ainda estou trabalhando nele, mas gostaria de dividi-lo com vocês.


1. Círculo dos Sonhos


Fracos, os raios de sol nasciam entre as nuvens e sumiam antes de tocar o chão. Uma densa camada de Névoa surgira nas montanhas e formava grandes anéis em torno de seus picos, serpenteava entre as árvores e cascateava na cordilheira.

O círculo de pedras era imperceptível para quem não estivesse procurando. De longe a formação do lado leste da floresta, que terminava em um penhasco, parecia artificial. Quase vinte metros de raio formados por pedras variadas, algumas não existiam na região. O que só confirmava a teoria que o local fora criado por terceiros e não pela natureza através do tempo.

Ainda assim o círculo guardava uma aura onírica que trazia paz a quem se aproximava. Ao seu redor a floresta era mais viva, carregava um cheiro forte de mata virgem. O ar era mais leve, os animais espertos e fortes. A relva parecia um tapete esmeralda, úmida devido ao sereno. Em meio à tundra se destacava mesmo no Choref, a mais fria das estações.

O Drömma era um local sagrado para os senoi, criado muito antes de qualquer império humano ou titânico. Antes mesmo da existência dos elfos, ou das primeiras referências aos syrians – os filhos da noite, o Círculo dos Sonhos já recebia visitantes anualmente. Mesmo que o próprio conceito de tempo ainda não estivesse definido.

Aquela era uma raça esquecida há muitos anos. Nas lendas eram conhecidos como trolls e retratados como monstros desprezíveis que devoravam bebês. Na realidade os senoi eram um povo pacífico que nunca construíra armas e preferia se afastar sempre que uma ameaça pairava sobre eles.

Passos barulhentos ecoaram entre as árvores, mas nenhum animal fugiu do que estava vindo pela mata. A maioria olhou com admiração para os mais antigos seres de Nordara. Feras maiores, como lobos e ursos, curvaram discretamente as cabeças, um sinal de respeito pelos viajantes.

O precursor era um humanoide alto, cujos cabelos assemelhavam-se a fios de cobre trançados entre folhas e carvão. A pele avermelhada, de pedra, com sulcos nem um pouco discretos em sua extensão. Usava roupas pesadas, feitas de peles de animais, não levava armas nas mãos, mas uma caixa de madeira.

Mais trolls vieram por caminhos diversos. Seres muito velhos, alguns com pele cinzenta ou azulada, outros castanhos ou pretos, brancos e azuis, os mais raros eram os marrons, que também eram os maiores, só havia um vermelho, Erion, o precursor. A maioria usava o mesmo tipo de roupa que ele, peles de animais e adornos feitos com restos da natureza.

Foram se organizando ao lado das pedras mais semelhantes a si mesmos. Apesar de todos parecerem velhos, o líder vermelho se destacava pelas camadas negras em cima de sua pele e por uma paciência que só os mais idosos são capazes de transmitir. Havia mais pedras de sua cor, mas não havia trolls para elas. Há muito as pedras vermelhas foram abandonadas por seus donos. Ele passou por um senoi jovem, cujo peito continha um buraco onde era possível ver um ninho vazio.

– Zyon…

Ozzy - Pegadinha do Malandro!

Ozzy Osbourno não perde o humor mesmo.. Aos 61 anos o cantor ainda tem pique para promover seu álbum, Screamer, da melhor maneira possível. Desta vez ele substituíu sua própria imagem de cêra em um museu americano e assustou os frequentadores do local.
Deu certo? Assista para saber:

Pedra Letícia

Pedra Letícia é uma daquelas bandas que eu não tenho a MÍNIMA IDEIA de como chegou ao meu pc. Sério. Não lembro quem me apresentou e quando. Mas toda vez que assisto ao clipe quase me dobro de tanto rir.
Assista:

ahahaha

Paul Potts

"Meu sonho é nascer o que sinto que nasci para fazer." Paul potts em sua aprensentação no programa "Idols".
Alguém lembra desse vendedor de celulares, de aparência estranha, baixinho, chegou ao programa com uma única certeza por parte dos jurados e da platéia: mais uma piada.
Aí você começa a assistir ao vídeo, o cara abre a boca e você percebe o quanto nosso mundo é idiota, o quanto somos preconceituosos e não acreditamos em nós mesmos ou no próximo. Por sorte, existe gente como Paul Potts que ainda me faz acreditar que as coisas podem dar certo no fim.
Ah, sim, para quem acha que Paul vendeu apenas o primeiro cd depois desapareceu, hoje ele é considerado um dos maiores cantores de ópera da atualidade e vendeu milhões de discos, cantando ao lado de tenores muito conhecidos, como Pavarotti.

O vídeo:



Bom dia.

Kadriatus Drachenfels - concept art

É natal e todos nós ganhamos presente. Confira, pelas mãos da Daniele ( A Dândi, que está trabalhando com o Estevão Ribeiro no projeto Steampunk dele ), o personagem Kadriatus Drachenfels.

Visitem o site dela:


http://dandidesenhos.blogspot.com/

Abaixo, a ficha completa de Kadriatus e a concept art!

Nome: Kadriatus Drachenfels

Local de Nascimento: Farhan
Data de Nascimento: 23 / Adar II/184 D.M (Depois do Messias)
Altura: 1,83m
Peso: 80 kg
Olhos: brancos
Cabelos: pretos
Tipo Sanguíneo: O negativo
Passatempo: meditação
Comida Favorita: Guildene (caldo de frango com salsão, alho-poró, cenouras, cebolas e cravos-da-índia)
Esporte Favorito: corrida
O que mais valoriza: Nadja
O que mais odeia: a própria família
Estilo de Luta: Esgrima e Krav-Magá


Histórico:

Kadriatus nasceu em uma família tradicionalista, onde quase todos seus membros pertencem a sephirah dos Kiy. Como era de se esperar, ao atingir a idade certa, ele foi enviado ao Cenóbio de Ahator para aprender mais sobre sua cultura e se tornar um Kiy também.

Arrogante, Kadriatus acreditava que era superior a todos por seu histórico, principalmente com relação aos Arur e aos Ggoyim, até conhecer a Sehn Hadjakkis, que fazia parte de uma família tradicional como a sua, mas não agia do mesmo modo. Com o novo amigo, Kadriatus começou a aprender a vencer preconceitos dentro de si mesmo.

Curiosidades:

Kadriatus, originalmente Cadriatus, era um personagem do jogo de RPG Éride, mas eu sempre gostei demais dele para nunca utilizá-lo em outras criações.

Na primeira versão do Baronato Kadriatus odiava Sehn e o caçava, enquanto Sehn estava atrás de Edgar. Ele não tinha habilidades específicas e sempre me pareceu “vago” na história.

Quando o Baronato começou a tomar sua forma definitiva eu precisava de um amigo para Sehn que exemplificasse a “alta classe” dos Bnei Shoah” e Kadriatus praticamente gritou a plenos pulmões “Hey, estou aqui!”.

Uma das principais referências para o complicado vocabulário de Kadriatus foi o livro Xochiquetzal – uma princesa asteca entre os incas da Editora Draco.

Seu segundo nome, Drachenfels, vem de um dos livros de Kim Newman.



A Corrente - resenha

Por algum motivo nunca fui fã do gênero literário de horror / terror. Não sei, acho que é influência do cinema ou da televisão, pois, por diversos motivos, não acredito em inimigos invencíveis.
É isso que mais me irrita neste gênero: os adversários são criaturas poderosas que matam todo mundo e são destruídos pelo herói, mas voltam dos mortos na última cena antes ou depois dos créditos. Mesmo que não sejam monstros, mas psicopatas humanos, eles sempre arranjam um jeito de voltar.
Confesso que comecei a ler "A Corrente" do Estevão Ribeiro com algum preconceito, sabendo o que viria pela frente. Mas, por sorte e habilidade do escritor, fui surpreendido em vários pontos. E acabei devorando o livro em 2 dias!
A Corrente conta a história de Roberto Morate, um hacker, que aplica golpes em vítimas incautas para conseguir dinheiro. Até que um dia recebe a mensagem de uma garota chamada Bruna - ele deve repassar o e-mail para sete pessoas ou sofrerá as consequências!
Não acreditando, ele repassa o tal e-mail. Então, uma série de assassinatos começam a acontecer ao seu redor.
Em uma terrível corrida contra o tempo, Roberto tem que salvar a vida daqueles que o cercam e impedir Bruna de cometer uma chacina. Como uma força da natureza, o pequeno espírito atormentado destrói tudo aquilo que o hacker mais ama.
Aí, meu amigo, só lendo o livro para saber como as coisas se resolvem.
O que mais chama a atenção é a linguagem: simples, rápida, certeira. O texto não fica te enrolando com palavras difíceis ou artimanhas literárias inúteis. Ele vai direto ao ponto (como a Bruna, heh). Pode haver um deslize ou outro, mas nada que desagrade o leitor comum.
O enredo é bem simples, com personagens cativantes e ligados entre si por pequenos detalhes, como amizade, ex-namoro ou sendo frequentadores de um mesmo ambiente. Ao decorrer da história você vai percebendo as ligações entre eles e as relações que deixaram para trás.
Em resumo, A Corrente é mais um ponto positivo na literatura brasileira que vem se mostrando cada vez mais forte e disputando de igual para igual espaço com autores estrangeiros.
Nem preciso falar da capa, né?

Inri Cristo - Hotel California

Essa versão eu ainda não conhecia: discípulas de Inri Cristo cantando Hotel Califórnia (ou algo parecido).
Vale a pena pela falta de ritmo, como sempre

Para ler como um escritor - resenha

De Francine Prose, Para ler como um escritor, da Companhia das Letras, é um livro interessante para os viciados em leitura e que desejam se aprofundar nas técnicas ensinadas em cursos de formação de escritores. Coisa que é muito fácil de encontrar no exterior, mas ainda está engatinhando no Brasil (só conheço a Casa do Escritor e a Editora Terracota).
O livro mais parece uma reunião de aulas da autora (que ministrou cursos de escrita nos Estados Unidos durante cerca de vinte anos) e caminha na direção dos clássicos, pouco se atentando à literatura contemporânea. Isto é um erro? Não, afinal, quem melhor que os clássicos para nos ensinar algumas coisas sobre escrita?
Cada capítulo é dividido em elementos que a autora julga necesários a um bom livro: diálogos, cenas, personagens, ações. Cada um deles é analisado de maneira muito pessoal, com exemplos de aulas da própria autora, recortes dos livros que ela acredita ter os melhores trechos e criticas.
Alguns dos capítulos, entretanto, são cansativos. Pois são grandes demais e se repentem: é o problema clássico do professor, para explicar a matéria ele repete várias vezes a mesma coisa de formas diferentes, ou não, e acaba por confundir o aluno. O livro sofre deste mesmo problema, e pular páginas, de vez em quando, não altera sua leitura.
Uma coisa me incomodou um pouco: todos os livros que tem referências em notas de rodapé são da Companhia das Letras ou suas afiliadas (Companhia das Letrinhas, de Bolso, Zahar, Penguim) e livros de outras editoras nunca são citados, mesmo que haja traduções em nossa língua. Pega mal depois do fim do livro, onde as referências aumentam.
Pontos positivos?
Linguagem didática, carisma, conhecimento. Francine Prose esbanja estes elementos durante todo o texto e te faz mergulhar em suas análises com facilidade. Além disso, no fim do livro há uma lista de leitura com obras que ela acredita serem indispensáveis para qualquer pessoa.
Há também uma análise do professor Ítalo Mariconi, seguindo os moldes da autora. sinceramente? A análise dele é tão legal que merecia um livro para si. Ele também nos dá uma lista de livros indispensáveis.
Ah, apesar do título, "Para ler como um escritor" NÃ DÁ uma fórmula mágica para você se tonar um escritor de sucesso ou um clássico da literatura, ok?
OK?
Se algum livro te prometer isso, ele está mentindo.

A última Dama do Fogo


Marcelo Paschoalin nasceu em 4 de janeiro de 1980 na cidade de Santo André-SP. Autor publicado desde 2003, é casado, formado em Psicologia e é um estudioso das artes lúdicas e sua relação com a criatividade.






Orelha

Deora ouve o estrondo dos trovões lá fora enquanto a nau é chacoalhada com a fúria da tempestade. Sua única companhia é Zagar, seu tutor, mas nenhum dos dois está agora certo de que chegarão em segurança ao seu destino. Quando o desastre se torna iminente, Deora é colocada sozinha num escaler e deixada à mercê das ondas com a esperança de alcançar terra firme.

Deora, náufraga, é encontrada nas praias de Mitarna, mas sem lembranças de quaisquer acontecimentos anteriores. Em busca de algo que possa lhe dar um rumo, ela se entrega a uma nova vida, uma de magia e misticismo, trilhando o caminho iniciático que poderá levá-la a se tornar a última Dama do Fogo.

Sinopse
O caminho iniciático é trilhado por todos nós.
Trilhá-lo é mais importante que chegar ao seu fim.

Após uma tempestade, Deora, náufraga, é encontrada sem memória. Sua vida, ou o que resta dela, é então transformada quando ela se entrega a uma jornada mística que a mudará para sempre.
Forjada pela chama, é iniciada nos mistérios que permitirão a ela compreender e manipular a essência do fogo e a mais pura forma de magia – aquela que somente é dominada por quem se permite renascer das cinzas.

Os passos de Deora, então, tornam-se os nossos, refletindo nossa busca – decidir recuar ou escolher continuar em frente, mesmo sem ter consciência de que estamos diante de um caminho iniciático, é o que faz de nós o que somos dia após dia.

Deora segue adiante, apesar dos desafios e obstáculos, permitindo-se ser como a chama que é regra e guia de sua jornada. E, ao acompanharmos sua história, corremos o risco de termos nosso coração tomado pela emoção, nossa vida transformada e, até mesmo, nossa própria trilha mística desvelada.

Entregar-se a essa jornada é receber também as bênçãos da chama que ilumina o caminho da última Dama do Fogo.

SKYLINE - A INVASÃO

Hoje eu vou ser um cara legal e poupar sua mente deste filme. Eu não estou brincando, o post abaixo é a descrição dele, ok? Não é nem spoiler, é RESUMO da pocaria do filme. Para você poupar umas 30 pratas do cinema e da pipoca.
E o seu cérebro..
(ps - a linguagem confusa do tópico é uma representação de como as coisas são mostradas no filme: aleatórias, invertidas, confusase não-revisadas).
Estreou, neste fim de semana, Skyline - a invasão - cujo diretor eu não sei o nome, e cujo elenco nunca vi mais gordo, exceto um dos personagens, que é o amigo do Dexter, aquele "hermano". Não lembro o nome do ator e, sinceramente, não me importo: ele está horrível neste filme.

Skyline tem inicio quando umas esferas de luz azul caem pela cidade. Logo, pessoas começam a desaparecer quando se aproximam delas e naves alienígenas surgem entre as nuvens. Algumas pessoas, entretanto, acabam resistindo a abdução e ficam na terra sem saber o que fazer.
Detalhe:  a cena que revela o motivo da invasão não faz sentido: os aliens querem cérebros humanos, mas nunca é dito o por quê. Então você, cara platéia, fica com cara de idiota assistindo àquela porcaria sem entender as motivãções de ninguém.
O núcleo é composto por um casal bonitinho, um negro rico, sua assistente e amante, e a esposa quase oficial. Além do amigo do Dexter.. o hermano.. cara, qual o nome dele, mesmo?
Enfim... eles fogem, perdem metade do grupo, voltam para dentro do apartamento onde estavam e ficam aguardando o salvamento. Só que o exército chega, dá uns tiros nos aliens e todo mundo tenta fugir de novo: a outra metade morre, sobra apenas o casal.
Até aqui não foi anunciado o motivo da invasão, muito menos o motivo do casal estar viajando , também não explica por que a garota não quer que o cara vá morar naquela cidade, nem que ele aceite uma proposta MILIONÁRIA de emprego. Serio.
Aí os aliens enviam suas naves menores, que nada mais são do que "vaginas" com luzes e tentáculos que abduzem os últimos sobreviventes. O efeito inicial destas naves é MUITO legal, mas elas passam a mesma sensação dos Raptors de Jurassic Park.
E tudo fica melhor: surgem naves MAIORES, IGUAIS a tiranossauros-vaginas-árvores-de-natal-com-tentáculos. Esses bichos dão mais trabalho que os menores para morrerem, mas também morrem. Ainda mais por que o o hermano amigo do Dexter explode uma cozinha na cara dele.
Ah mano, eu devia ter ficado em casa. Sério.
Lá pelo fim do filme o tal casal é atacado pela vagina luminosa voadora. Então o mocinho MATA o alien na PORRADA. É isso MESMO! O cara senta a porrada num alien que estava aguentando tiro de arma militar o filme inteiro.
A explicação: como ele fugiu da luz no começo do filme, ganhou alguns poderes...sério.
Quando nada mais podia piorar, piora: o casal é finalmente levado para a nave mãe (uma das 50) o rapaz tem seu cérebro extraído! Enquanto a mocinha é poupada por que está grávida.
Você pensa que o filme acabou. A cena é cortada enquanto a mina é levada para a área das gestantes. (não fica claro o que os aliens vão fazer com ela.. amamentar, talvez?). Então a  BOMBA: a câmera volta a acompanhar o CÉREBRO do rapaz sendo levado para outra área e colocado no corpo de um alien.
MAS ELE AMA A MOCINHA! então o controle mental não funciona. Ele "desperta" para sua nova forma e sai dando porrada nos outros aliens usando o corpo de um deles (me lembrou outro filme de aliens...bah)
Como se não fosse ruim o suficiente o filme ACABA assim: o alien-namorado reencontra a garota e faz um carinho no rosto dela, para ela entender que ele é o monstrão. Ouve-se um barulho e outros aliens malvados estão chegando.
Aí o filme acaba com o protagonista partindo pra cima deles.
Fim.


Te poupei 20 reais.

Transformers 3: Dark Side of the moon

Não sei se é oficial, mas está rolando este trailer de Transformers 3 no Youtube. Eu adoro a série e tenho os dois filmes.
Assista e espalhe a notícia!

Teatro de Deus

Ele era só esquecimento.


Um borrão no meio do tempo, que caminhava com passos largos pela pista de dança, num ritmo que só sua alma entendia. Era, por si só, um desejo de leviatã, colocado na Kabalah como um favor a Deus.

Deus.

Este. Aquele. Outro. Alguém. Imagem refletida no espelho uma centena de vezes, afogando-se em fés e crenças num futuro que jamais chega. Ele. Criador. Desejo. Criação. Criatura. Deus. Senhor. Assim na terra como no céu. Um borrão, repetido em palavras já usadas anteriormente, mas nunca gastas pela voz do poeta. Mesmo que este, em sua infinitude, se esqueça da outridade.

Era domingo. E o rapaz cruzava a pista de dança sem tirar os olhos da moça, fechando-se em si mesmo, recitou o cânone. Sem saber o que fazia.

Deus.

Palavra ingrata, suja, limpa, onipresente. Estivesse onde estivesse, confusa no tempo como a mácula de cem mil imperadores. Palavra que lhe fazia mal. Era demônio, anjo, terra, barro, homem.

E, no sexto dia, disse: Que se faça a luz!

Vendo que aquilo era bom, Deus o imitou.

Papo Fantástica!


http://www.revistafantastica.com/



O Papo FANTÁSTICA ganhou uma edição ao vivo que é um papo descontraído sobre literatura sempre com um convidado diferente.

O terceiro convidado será Sílvio Alexandre, que é o organizador do Fantasticon, Simpósio de Literatura Fantástica, e também editor da Novo Século, responsável pelo Programa de Novos Talentos.


Presenças ao vivo: Leandro Schulai, Walter Tierno, Carol Chiovatto e Alba Milena (Psychobooks).

Presenças por skype: Felipe Pierantoni (RJ) e Luiz Ehlers (RS)

Convidado: Sílvio Alexandre

Temas abordados:


CRITÉRIOS DE ESCOLHAS DE ORIGINAIS - o que é necessário para a aprovação de um livro a uma editora?


LIVROS BANCADOS PELOS AUTORES X PELAS EDITORAS- Qual o melhor caminho para o autor nacional? Apostar em publicações sob demanda ou insistir na dura batalha por uma editora convencional.


MEIOS DE AMPLIAR OS LEITORES - como atingir uma parcela maior de leitores que necessariamente não estejam inseridos em eventos ou redes sociais de literatura. Existe esta separação?


Data: 11/12 (sábado)

Horário: 17 horas

Local: Biblioteca Viriato Correa - Sena Madureira

Rua Sena Madureira, 298

Vila Mariana - 04021-050

São Paulo, SP

Tel.: 11 5573-4017 e 11 5574-0389



Venha participar!

Revista FANTÁSTICA

http://www.revistafantastica.com/


Psychobooks
http://www.psychobooks.com.br/

Teatro dos Mortos

A vida é uma peça de um único ato.


Atores vivos vão morrendo aos poucos, sem ter chance de ensaiar.

O cenário brilhante vai escurecendo, sem ter coxia pra se esconder.

Não dá pra ficar muito tempo em cena. Não dá pra refazer, palavras que vão não podem retornar. São palavras ditas, grifadas no caderno livro do destino e que não podem, jamais, ser apagadas. Elas ficam lá, olhando pro enunciador, procurando um enunciado.

Só que elas se explicam. Só que elas estão no roteiro, com marcações específicas, de momentos exatos, onde, há uma semana, não estavam.

Elas são assim porque a vida é o ato único duma peça sem ensaio.

Elas são assim porque os mortos, metidos a atores vivos, não se dão ao trabalho de ler.

Elas são assim porque são palavras.

E palavras, vivas, morrem.

Book Teaser - Enelock (HD)

O colega de profissão LEandro Reis já disponibilizou o terceiro book-trailer de seu mais novo livro: Enelock.
Confira e arrepie-se com mais uma excelente história deste talentoso escritor!

Programação da biblioteca municipal de Osasco

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO
SECRETARIA DE CULTURA
BIBLIOTECA PÚBLICA MONTEIRO LOBATO
SETOR DE EXTENSÃO CULTURAL



PROGRAMAÇÃO DEZEMBRO DE 2010
EXPOSIÇÃO : 05/12 a 31/01/11 : “ATIVIDADES CULTURAIS NA BPML” e Relatório Fotográfico Anual 2010 , no Salão

Multiuso
OFICINAS CULTURAIS :

01, 02 e 03/12 , 14h - CONSTRUINDO UM AUTO DE NATAL

Ministrante : Marili Alexandre , no Auditório
Turma 1 = 06, 07 e 08/12 , às 18h // Turma 2 = 13, 14 e 15/12, às 14h30 CONTAR E MEDIAR HISTÓRIAS ,

Facilitadora : Marili Alexandre , no Auditório

PALESTRA - 04/12 – 13h30 - Sonhos e Metas, com Valdemir Bezerra do Ciclo de Palestras de Psicanálise Integral, no Auditório

CURSOS
I . “MEDITAÇÃO”
CURSO DE EQUILÍBRIO HUMANO SAHAJA YOGA ministrado por profissionais da Sociedade Sahaja Yoga do Brasil
07 e 14/12 , 3ªs feiras, às 19h30 e Sábado , 04/12 e 18/12, às 10h , no Auditório

II . CURSO DE MANGÁ ministrado por professores da Japan Sunset no Acervo Oriental

01/12 e 04/12
Manhã e tarde

CICLO DE CULTURA CANTATAS DE NATAL : 09 e 10/12 , Às 18h e 11/12 , Às 10h
Contadores de Histórias
Auto de Natal
Grupos de Canto Coral

Grupos de Dança
Músicas Natalinas

ATIVIDADES EXTERNAS ; DESFILE DE NATAL - 09/12 às 19h15 e 10/12 às 19h30 Encontro de Bandas Marciais
EE Prof. Armando Gaban e Fundação Bradesco – Jd Conceição no Calçadão Antonio Agu em frente ao Osasco Plaza Shopping

LANÇAMENTO DE LIVRO : 18/12, das 10h às 16h , no Salão Multiuso , a poeta NILZA MOURA lançará seu livro de poemas "NUANCES"


AGENDAMENTO / INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES

Fones : 3685 1648 ou 3682 2711, com o Setor Extensão Cultural da Biblioteca Pública Monteiro Lobato, de 2ª. a 6ª. feira