A Egrégora e a Faculdade

O termo "Egrégora" me era desconhecido até a leitura de "Dragões de Éter" de Raphael Draccon. É um termo Filosófico-Místico cujo significado é algo próximo a "entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembléia."
Ou, ainda como diz a Wikipedia (tal como as aspas acima)"Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoros, estes estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembléias religiosas, gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.

Assim, todos os agrupamentos humanos possuem seus egrégoros característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc., onde as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade (espírito) autônomo e mais poderoso (o egrégoro), capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, um egrégoro participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato."


Pronto, acho que a Wikipedia pode definir melhor do que eu a Egrégora.


Todo mundo sabe que a Educação brasileira não está indo para o buraco, ela já caiu lá dentro faz tempo e tampou o caixão, esperando as pás de terra dos nossos governantes. Isso é um fato, o que é um mistério é como a Educação Superior conseguiu se jogar dentro deste buraco e se tapar com terra. Pois, foi mais ou menos isso que aconteceu na Uniban, quando seus alunos se reuniram pra "perverter" a Egrégora da Faculdade (O aprendizado)e transformaram-na numa Caças às Bruxas.
Explica-se: aluna foi para a Faculdade com roupas "indignas" foi atacada verbalmente e cercada, quase estuprada. Por quê?
Por que um bando de marmanjos resolveu que podia invadir seu espaço e sua liberdade de escolha, por que um grupo de homens E mulheres se esqueceu completamente do dia 8 de Março e resolveu que a Liberdade Feminina não vale nada.
Lembrem-se, foram destruídas, neste dia fatídico na Faculdade, praticamente todas as políticas de igualdade, fraternidade e Liberdade. Foi esquecido que uma mulher é um ser de respeito, não importa a roupa que vista, não importa a profissão que assuma.
Morreu os direitos ilanienáveis pelos quais nossos antepassados lutaram.
Por quê?
Não faço a mínima, ideia, não compreendo a Egrégora que tomou a Universidade naquele dia. Mas o que me fica entalado na garganta são as crianças se prostituindo, os Baiels Funk e o CArnaval, onde, a Egrégora é o prazer desmedido e o desrespeito à mulher e ao corpo.
Ms eu estou errado, é claro, porque a aluna foi com roupas indevidas para a Faculdade e mereceu ser tratada assim, afinal, parafraseando o responsávei pela Empresa: "Ela provocou."

2 comentários:

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  2. Discordo Zé, a digníssima pode não ser puta, mas se comportou como tal. Fico com pena do baixo nível intelectual dos "universitários" fazedores de algazarra. Essa nobre senhorita também se veste com tamanha vulgaridade ao ir à igreja, ao trabalhar, num velório ou numa entrevista? A Infeliz aluna fez por merecer os insultos. Cabe ressaltar que quem participou da baderna não eram alunos e sim trogloditas imbecis. Faculdade é lugar de estudar, que desrespeito à figura do professor! Toda mulher tem o direito de se sentir bonita e desejada usando as roupas que preferir, entretanto falo mesmo em nome da moral e dos "bons costumes" que ela errou. Se é baladeira, tem corpinho malhadinho porque faz a academia da moda ou é promíscua, ninguém tem nada com isso mas tenho o direito de me indignar com o fato de ela escolher uma instituição de ensino para exibir esse tipo de "qualificação". Quer mostrar que é gostosa? Vai pra rua! Por mais que sejamos ateus, sabemos que igreja é lugar de moderação e respeito, se vamos a um velório o procedimento é o mesmo em respeito ao falecido. Para cada situação há, além da vestimenta adequada, uma série de outros comportamentos desejáveis e reconhecidos socialmente como corretos. Por que o descaso com o professor? Ele não merece respeito? Na sala de aula vale tudo?

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