O Limiar

Diz o Tenakh, o livro sagrado, que o Limiar é a fronteira entre o mundo dos vivos e dos abençoados.
O Livro de Shoah, o Tenakh, possui informações sobre todo plano espiritual que cerca o mundo de Nordara. Nele está a crença no "Eco" (a influência que outros mundos, já extintos, exercem em mundos recém-criados), a Metempsychosis - transfiguração da alma em outros corpos (os fiéis de Shoah acreditam que a alma é imortal e obedece ciclos de mortes e renascimentos, e as divisões dos planos espirituais.
Dentre estes mundos, o Limiar é o mais temido.
De acordo com o TEnakh, o Limiar é um mundo entre mundos; um reflexo de Nordara onde não há nada além do vazio distante e frio. Ali as almas aguardam seu julgamento, feito pelos Arcontes: este julgamento dirá para onde a alma deve ir.

É aqui que a coisa complica.

Existem três lugares que podem abrigar as almas, cada um com características próprias e assustadoras.

Almah: é o ponto mais neutro da Existência, ali a alma (sem H) será absorvida pelo "espírito" do mundo, onde passará por uma espécie de puruficação e retornará sem lembrança alguma ao mundo dos vivos. Todo e qualquer conhecimento que a alma tinha até o momento, fará parte da Almah de Nordara.


Hellas: é a destruição, o caos, o fim. Aqui a alma não é absorvida, mas sim, destruída por forças primordiais. O poder liberado nesta transição é utilizado para criar novas almas.

Lamelain: o temido deserto. Lamelain fica entre os dois mundo, veio do futuro como um "eco" que ainda vai nascer e se tornou o equilíbrio entre a Almah e Hellas. Nele, as almas caminha eternamente até encontrarem uma saída. Só que ninguém sabe exatamente como sair de lá. Alguns dizem que há sociedades de almas em Lamelain, que desistiram de sair e se conformaram com a situação.
Ao sair de Lamelain, a alma é encaminhada a um dos outros dois mundos.

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