Quando a gente trava

É sempre difícil falar de técnicas para escrever.
Cada leitor tem seu ritmo, seu jeito, coisas que gosta de ouvir, beber, comer ou fazer enquanto escreve. No meu caso, gosto de música pesada e Toddy (ou Nescau).
Tem gente que precisa de paz para escrever, eu preciso de ruído e pessoas. Muito dos dois. Não sei porque, mas sempre foi assim.
Cheguei num ponto do Baronato onde travei completamente. Tentei escrever mas acabei digitando umas besteiras, perdendo o ritmo, sabe? Não sei se todo mundo passou por isso, mas me enfiei numa sinuca de bico: acho que alterei tanto a história que ela virou outra coisa. Daria um novo romance, praticamente (melhor guardar esse trecho né? Vai saber…).
Comecei o Baronato com uma proposta Steampunk-fantasiosa. Um mundo que caminha de uma Idade Média para um Vitoriano confuso que não tem muita idéia do que está fazendo ou de para onde está indo. Pareceu estranho? A mim também, é legal mas é difícil escrever nos dois períodos e tentar dosar coisas de Fantasia Medieval com o período Vitoriano de Castelo Falkeinstein.
Cara, detesto perder o ritmo. Detesto mesmo.
Enfim, comecei a rascunhar uma outra coisa, baseada no cenário Éride (que era um RPg e nunca consegui escrever nada a respeito dele). Estou bem feliz com o resultado e espero poder apresentar aos Beta-Readers em breve. Se bem que dois deles já leram.

Acho que é isso… cuidem-se!

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